A dinâmica da vida e da morte escancara de forma bem explicita o quanto somos dependentes de outro igual.
Por qual razão entre a primeira e a última muda de roupa nos tornamos tão insensíveis ao outro, ao auxílio do próximo como se fossemos eternos?
O que nos leva a expressar este sentimento de independência?
Considerando que temos um tempo de vida de setenta anos, conforme Salmos 90.10, será que deste tempo usaremos somente um pequeno percentual para viver uma vida em comunidade e dependência?
Precisamos pensar muito sobre tudo isto e nos sensibilizar considerando que ajuda do próximo, e ao próximo, não se restrinja somente nestes dois momentos: Nascimento e Morte.
Enquanto estamos vivos possamos abrir mão do nosso precioso orgulho e ver no próximo uma oportunidade de desfrutar momentos inesquecíveis, ainda em vida.
Corremos para agir assim, pois o tempo passa rapidamente, muito depressa, e quem sabe quando será nossa última oportunidade em desfrutar de outra pessoa ou auxilia-la durante nossa vida?
(Reflexão em um dia de perda de um familiar querido em plenos trinta e poucos anos 09.01.2017).
Enoque Caló
Guarulhos - SP
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