NOSSA MISSÃO: “Anunciar o Evangelho do Senhor Jesus à todos, transformando-os em soldados de Cristo, através de Sua Palavra.”

Versículo do Dia

Versículo do Dia Por Gospel+ - Biblia Online

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mudou o significado de Louvor?

Nos últimos anos surgiram, no meio evangélico, expressões incluindo a palavra louvor que se tornaram verdadeiros jargões. E, como se sabe, jargões se alastram que nem epidemia. Assim tornou-se comum ouvir dizer: “Vamos ouvir um louvor”, “ministério de louvor”, “louvor profético”, etc.
Isto tem me incomodado bastante. E pelo que ouço e leio, tem incomodado a muitas outras pessoas. Reconheço que a linguagem humana é extremamente dinâmica, e o sentido das palavras é sempre mutante, o de algumas palavras mais que os de outras, mas acho que estamos indo longe demais no que respeita ao conceito do que é realmente louvor. Por isso investiguei o assunto e cheguei às seguintes conclusões:
1. Louvor é uma expressão de elogio e admiração referente a uma pessoa, um objeto ou uma atividade. Louvar é dar honra, glorificar, fazer apologia. Portanto, qualquer atitude que redunde nisso pode ser considerada louvor. Oração, discurso, poesia, texto, música cantada, enfim, qualquer meio de expressão verbal pode e deve ser usado para o louvor. Entretanto, entendemos que expressões corporais não constituem louvor, pois este se expressa basicamente através da palavra.
2. Na igreja, não podemos nem devemos considerar como louvor somente os cânticos que geralmente são liderados pelos jovens, usando violão, guitarra, teclado, bateria, etc., e que se caracterizam pela animação com que são cantados. Também os hinos antigos e novos dos nossos hinários são louvor. Também as músicas cantadas por corais, conjuntos, quartetos, solistas, etc., são louvor. Também as orações são louvor. Aliás, o culto todo é um ato de louvor.
3. O louvor cristão é uma expressão de elogio, de glorificação e de admiração ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Quem deve estar em evidência são estas três pessoas da Trindade Divina, e não aquelas que lideram a congregação quando ela está louvando ao Senhor. Às vezes, em algumas reuniões, tenho tido a nítida impressão que o “período de louvor” é o momento de glória exatamente destas últimas pessoas, pois elas fazem de tudo para aparecer. Falam muito, fazem longas orações, gesticulam, algumas pulam, usam o som no alto mais volume, manipulam a congregação, etc.
4. Não existe um “ministério de louvor”. Podemos ministrar a Palavra, as ordenanças, ministrar aos necessitados e doentes, ministrar conforto aos enlutados, mas não o louvor, porque não é algo que fazemos em favor (ou no lugar) de alguém, mas algo que só pode ser exercido pelo próprio crente, como fruto de lábios que exaltam o Deus Todo-Poderoso.  O louvor cristão só pode ser oferecido a uma pessoa, o Senhor de nossas vidas e, portanto, não é uma coisa que se possa ministrar.
5. Uma das doutrinas mais importantes do Novo Testamento é o sacerdócio universal dos crentes. O meu único sacerdote é Jesus, que me abriu um novo e vivo caminho diretamente até o trono da graça de Deus e eu não preciso que, além dele, alguém ministre e se dirija a Deus em meu lugar. Como bem disse a Carta aos Hebreus, quando Jesus, que como homem era descendente da tribo de Judá, foi constituído sumo sacerdote, cessou o ministério sacerdotal aarônico, isto é, dos descendentes de Aarão, que era da tribo de Levi. Não existem mais levitas, os quais eram, na velha aliança, sacerdotes que executavam os atos de adoração no lugar do povo. O povo mesmo nem sequer entrava no templo; era obrigado a permanecer nos átrios (dos homens, das mulheres e dos estrangeiros). Portanto, é incorreto chamar as pessoas que se dedicam à música na igreja de levitas.
6. O louvor não tem poder de libertar, salvar, curar, produzir profecia, exorcizar, etc., como muita gente pensa e ensina, pois, como ficou claro, é apenas uma manifestação de elogio e admiração. Aliás, esta idéia de poder veio do conceito de “louvor” como um “ministério”. Daí veio, também, a conseqüência de tornar o “louvor” a parte principal do culto. Nunca é demais lembrar que louvor é apenas exaltação daquele que tem todo o poder, Jesus Cristo, e que a proclamação da sua Palavra sempre deve ser a parte principal do culto.
7. O louvor deve levar-nos ao enlevo com a beleza e a emoção da palavra e da música, mas também à reflexão sobre a nossa relação com Deus. Deve motivar-nos a uma maior comunhão com Deus e com os irmãos. Por isto é importante que não só a melodia seja bonita, o ritmo e o estilo sejam adequados, mas que a letra seja biblicamente correta. O que cantamos deve levar-nos à adoração reflexiva, sincera e transformadora, e não a provocar em nós apenas respostas físicas e emocionais.    
Pr. Sylvio Macri

terça-feira, 15 de julho de 2014

Qual é o segredo de um casamento feliz? - Por Silas Malafaia

De modo geral, podemos definir o casamento como a união voluntária e estável de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima; o vínculo conjugal entre um homem e uma mulher, o qual precisa de uma convivência harmoniosa, respeito, diálogo, objetivos comuns entre as partes aliançadas.
Biblicamente, o casamento é a união entre um homem e uma mulher maduros, que deixaram emocional e geograficamente os pais, para ser uma só carne e formar uma nova família, conforme a determinação de Deus em Gênesis 2.24, ratificada por Jesus em Mateus 19.5.
Mas como manter uma união duradoura, harmônica e feliz, e criar filhos saudáveis, em um mundo conturbado, violento e com valores tão deturpados como o nosso? É absolutamente necessário que homem e mulher desempenhem bem seus papéis conjugais. Eles devem amar e respeitar um ao outro e cumprir suas funções como provedores, orientadores, disciplinadores dos filhos, dando-lhes apoio e servindo-lhes de exemplo.
Em suma, é importante para o casal edificar um relacionamento profundo, harmônico, saudável e verdadeiro, com base na sólida e imutável Palavra de Deus. Em outras palavras, os relacionamentos saudáveis e estáveis entre um homem e uma mulher pressupõem obediência aos princípios estipulados e valorizados por Deus e excluem práticas condenadas por Ele.
Existem alguns fatores que contribuem para a formação do vínculo e sua manutenção: a compatibilidade conjugal, a apreciação mútua, o diálogo, o desempenho dos papéis conjugais e sociais, o sexo e, sobretudo, o amor de um pelo outro, que os ajudará a superar todas as diferenças e crises que assolam a todos nós.
Por que destaco o amor? Porque ele é a essência de Deus e a base de todos os relacionamentos saudáveis, profundos e verdadeiros, daí João ter afirmado que quem ama nasceu de Deus e o conhece (1 João 4.7), e Paulo asseverar que quem ama cumpriu a lei (Romanos 13.8).
Quando falamos de amor, não estamos referindo-nos meramente a um sentimento de bem-estar e bem-querer ao outro em relação ao qual temos empatia e simpatia, e sim a algo profundo, enraizado em Deus e eterno como Ele. Estamos referindo-nos ao amor ágape, descrito em 1 Coríntios 13.4-7; um amor que nos faz ser benignos, misericordiosos, verdadeiros, e não invejosos, murmuradores, facciosos, injustos; um amor que nos permite tratar o outro com carinho, consideração, respeito, longanimidade, e não com leviandade, soberba, indecência, egoísmo, irritação; um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
É precisamente esse amor divino, somado ao amor eros, o amor conjugal, que mantém um casamento saudável, harmônico e feliz. Só o amor ágape nos faz ser altruístas, tolerantes e abnegados; buscar não o nosso interesse, mas o interesse e o bem-estar do outro; ter paz, equilíbrio e vencer as crises.
Quem se casa sem amor, por qualquer outro interesse isolado — dinheiro, status social, atração física, vontade de livrar-se de pais violentos e/ou castradores — dificilmente será feliz, pois sem amor não há união/comunhão profunda e duradoura, tampouco felicidade.
Quando há amor genuíno, os cônjuges prezam um ao outro, naturalmente cedem em favor do outro, toleram e superam suas diferenças, perdoam as faltas e seguem em frente, porque entendem que melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro [...]; se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão… (Eclesiastes 4.9-12).
E sabe qual é o resultado dessa cumplicidade para os cônjuges?
Eles caminham juntos, amadurecem emocionalmente e crescem em todas as áreas; afinal, um não se acha melhor nem superior ao outro; antes, sabem que são diferentes um do outro, e usam essa diferença a seu favor. Isto quando o homem e a mulher são emocionalmente maduros para compreender que não se casaram com um espelho, que refletirá a imagem narcisista deles, nem com sua mãe ou seu pai, que continuará a adivinhar e a fazer todas as suas vontades.
Quem deseja um casamento sólido, duradouro e feliz, cultive e demonstre o amor não apenas com palavras, mas com atitudes que atestem a veracidade do seu sentimento e compromisso.
SUGESTÕES DE LEITURA:
1 Coríntios 13; Efésios 5.22-33; 1 Pedro 3.1-7

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Atos Proféticos Bíblicos x Atos “patéticos” atuais .

 Temos notado no meio neopentecostal o uso exagerado e frequente da nomenclatura "Ato profético". É de se admirar que tais "atos”, em sua maioria, fogem absurdamente das Escrituras Sagradas. Queremos avisar ao caro leitor, que acreditamos absolutamente na contextualização dos Dons Espirituais. Eles são de suma importância para edificação do corpo de CRISTO, que é a igreja, coluna e firmeza da verdade. (I Tm 3:15)
 Os dons do Espírito sempre evidenciados na Bíblia, em diversos contextos, são manifestos no antigo testamento. No novo testamento, são derramados com mais efusão a partir de pentecostes (At 2). Tudo isso acontecera segundo a palavra do profeta Joel (Jl 2:28), conhecido no meio carismático como o profeta pentecostal. Uma das três palavras gregas que estão envolvidas na discussão do apostolo Paulo é o termo Pneumatika (I Co. 12:1,14:1). O mesmo apostolo, certa vez admoestando Timóteo, afirmou que o chamado do jovem pastor ao ministério foi confirmado mediante profecia (I Tm 4: 14,1:18).Também afirmou que o dom de profecia é superior ao dom de línguas (I Co. 14). Nem sempre o dom de profecia é sinal de aprovação Divina (I Sm 19:18-24, Mt 7:22). É bem verdade, que a lei e os profetas duraram até João Batista (Lc. 16:16). Mas em diversas passagens bíblicas vemos o dom de profecia (khárisma) ser manifestado: Agabo (Atos 11:28), as filhas de Felipe (Atos 21:9). Segundo afirmou Myer Pearlman, teólogo pensador de confissão pentecostal: "(...) a profecia se distingue da pregação comum em que, enquanto a ultima é geralmente o produto do estudo de revelação existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual espontânea. Não se tenciona suplantar a pregação ou o ensino, senão completá-los com o toque da inspiração (...)".
Há algum tempo surgem algumas figuras dizendo que DEUS liberou algo novo sobre a Igreja atual, segundo elas, esse novo mover é algo profético. O apostolo Paulo admoestou aos irmãos de Filipos que não se cansaria de falar as mesmas coisas àquela Igreja local, pois seria segurança para os irmãos (Fp. 3:1). Esses textos fazem-nos faz olhar para essas “novidades da fé" com um olhar de suspeita. Essas "novas unções" e esses tais atos são os mais estranhos e absurdos possíveis: Unção do riso, unção dos quatro seres, unção do leão, da águia e por ai vai. O que as torna suspeitas é que nenhuma dessas citadas aparece na listagem dos dons espirituais (I Co 12:4-10.). Biblicamente, quem ruge como leão é satanás (I Pe. 5:8). No que diz respeito aos quatros seres viventes, aquilo não é uma unção e sim querubins (Ez. 10:15-20).
 O que seria um ato profético? Biblicamente falando, não há nenhuma citação bíblica com essa nomenclatura. Tal nome passou a ser usado com mais ênfase com a explosão do surgimento neopentecostal, após um movimento conhecido por Benção de Toronto; movimento que possuía as manifestações carismáticas mais estranhas possíveis: pessoas latindo, fazendo som como se fosse de uma águia, figuras rugindo como leão, dando risadas como se tivessem em um êxtase espiritual, rastejando sobre o chão como se fosse uma cobra. No Brasil, fizeram o ato profético das gerações, ungiram os mares; segundo os que fizeram isso, teria sido sob a ordem de DEUS, enterraram chifre com óleo na areia da praia, tocaram shofar, fizeram mapeamento espiritual para saber qual potestade satânica que atuam em determinada região. Os atos proféticos, verdadeiramente bíblicos, são atitudes simbólicas que os servos do SENHOR  sob a orientação Divina avisam por meio de simbologias ou códigos algo que iria acontecer. Na maioria das vezes eram seguidas com palavras de juízo. Diversos exemplos são notáveis na Bíblia: Agabo amarrou a cinta nos próprios pés e mãos, evidenciando assim de como haveria de ser preso o apostolo Paulo (Atos 21:11); Isaias andou despido, narrando de forma profética como haveria de sair os cativos (Isaias 20); Jeremias sob a direção Divina, comprou um cinto de linho e colocou sobre uma fenda da rocha até apodrecer, mostrando assim que o SENHOR iria abater o orgulho do povo seu (Jeremias 13);o mesmo profeta Agabo, em outra ocasião, profetizou dando a entender aos espectadores que viria uma fome sobre a terra (Atos 11:28).Tais atos eram praticados com um peso de juízo Divino. Diferente dos atuais, que são precedidos de inovações da mente humana e até mesmo sob a direção de forças das trevas (I Tm 4:1).
 E qual a nossa postura como igreja? Primeiramente, balizarmos nossas atitudes nas Escrituras e examinarmos a palavra de DEUS (Atos 17:11) – Sola scriptura. Pastor Billy Graham afirmou que quanto mais o mundo se torna incerto e complexo mais devemos nos apegar as verdades de DEUS para a nossa orientação moral. Julgarmos se a fonte que procedem tais profecias provém realmente do Espírito de Deus (I João 4:1). Agindo assim, não seremos levados pelas aberrações teológicas sem fundamento algum.
 
Por: Esdras Souza.
Igreja Batista da Esperança.
Itabuna-Bahia.

Estamos de Volta!!


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