A Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo publicou recentemente uma nota na qual se posiciona em “defesa da dignidade, da cidadania e da segurança” dos homossexuais. O documento foi publicado às vésperas da 18ª Parada Gay de São Paulo, que acontece nesse domingo (04).
No texto, a comissão da Igreja Católica afirma que LGBTs “enfrentam diariamente insuportável violência verbal e física, culminando em assassinatos, que são verdadeiros crimes de ódio”, e convida “pessoas de boa vontade e, em particular todos os cristãos, a refletirem sobre essa realidade profundamente injusta das pessoas LGBT e a se empenharem ativamente na sua superação, guiados pelo supremo princípio da dignidade humana”.
- Não podemos nos calar diante da realidade vivenciada por esta população, que é alvo do preconceito e vítima da violação sistemática de seus direitos fundamentais, tais como a saúde, a educação, o trabalho, a moradia, a cultura, entre outros – afirma a nota publicada pela entidade católica.
A comissão ressalta ainda que seu posicionamento “fiel à sua missão de anunciar e defender os valores evangélicos e civilizatórios dos direitos humanos, fundamenta-se na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, aprovada no Concílio Vaticano II.
- As alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrais e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo – diz o documento.
O diretor da Comissão, Geraldo Magela Tardelli, comentou a publicação do documento afirmando que esta é a primeira vez que a entidade se manifesta “formalmente” a favor da comunidade gay.
- A comissão tem uma missão, segundo D. Paulo Evaristo Ars: ‘temos que dar voz aqueles que não tem voz’. Neste momento, o que estamos percebendo é que há um crescimento de violência contra homossexuais, então a gente não pode se omitir em relação a essa violação dos direitos humanos – afirmou o diretor, ressaltando que a proximidade com a Parada Gay determinou a divulgação da nota.
- Nós achamos que esse era o momento correto de colocar essa nota em circulação. Nós da Igreja estamos engajados na defesa dos direitos humanos e não compactuamos com nenhuma violação, independentemente da cor e da orientação sexual das pessoas – explicou.
Por Dan Martins, para o Gospel+
No texto, a comissão da Igreja Católica afirma que LGBTs “enfrentam diariamente insuportável violência verbal e física, culminando em assassinatos, que são verdadeiros crimes de ódio”, e convida “pessoas de boa vontade e, em particular todos os cristãos, a refletirem sobre essa realidade profundamente injusta das pessoas LGBT e a se empenharem ativamente na sua superação, guiados pelo supremo princípio da dignidade humana”.
- Não podemos nos calar diante da realidade vivenciada por esta população, que é alvo do preconceito e vítima da violação sistemática de seus direitos fundamentais, tais como a saúde, a educação, o trabalho, a moradia, a cultura, entre outros – afirma a nota publicada pela entidade católica.
A comissão ressalta ainda que seu posicionamento “fiel à sua missão de anunciar e defender os valores evangélicos e civilizatórios dos direitos humanos, fundamenta-se na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, aprovada no Concílio Vaticano II.
- As alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrais e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo – diz o documento.
O diretor da Comissão, Geraldo Magela Tardelli, comentou a publicação do documento afirmando que esta é a primeira vez que a entidade se manifesta “formalmente” a favor da comunidade gay.
- A comissão tem uma missão, segundo D. Paulo Evaristo Ars: ‘temos que dar voz aqueles que não tem voz’. Neste momento, o que estamos percebendo é que há um crescimento de violência contra homossexuais, então a gente não pode se omitir em relação a essa violação dos direitos humanos – afirmou o diretor, ressaltando que a proximidade com a Parada Gay determinou a divulgação da nota.
- Nós achamos que esse era o momento correto de colocar essa nota em circulação. Nós da Igreja estamos engajados na defesa dos direitos humanos e não compactuamos com nenhuma violação, independentemente da cor e da orientação sexual das pessoas – explicou.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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