Por que gastar ... o seu trabalho naquilo que
não satisfaz? (Is 55.2)
No exercício de minha profissão atendo muita gente queixando-se de dores. Um exame mais aprofundado desses pacientes mostra alterações físicas importantes, porém na maioria dos casos causadas por desequilíbrios emocionais. Não são pessoas malucas; são aparentemente normais, mas se as suas emoções pudessem ser resolvidas, muitas das queixas desapareceriam quase que por encanto, e se as dores da alma tivessem sido tratadas antes, a maioria nem ao menos estaria doente.
No século XIX, a tuberculose se tornou símbolo do “mal do século”, um espírito decadente que foi abraçado com ardor pela poesia. Já o presente século também tem o seu mal do século: a coisificação – a adoração das coisas e a transformação das pessoas em coisas também. E este mal do século também tem seu símbolo patológico: a ansiedade. O desespero de alcançar sabe-se-lá-o-que em uma correria que me faz lembrar a anedota de dois loucos, um deles dando golpes no ar como se apanhasse insetos voadores. O outro pergunta: “O que você está caçando?” “Nhoca” responde o primeiro. “E como é uma nhoca?” (pergunta o segundo) ao que o primeiro responde: “Não sei, ainda não peguei nenhuma!” Assim é a corrida deste século – ninguém sabe exatamente atrás do que está correndo tanto, mas continua correndo porque afinal todo mundo corre.
No contexto da leitura de hoje, Deus fala com seu povo que o abandonou em busca do corre-corre diário. Talvez o versículo acima pudesse ser contextualizado assim: “Por que se gastar tanto com o que não é essencial? Você acha mesmo que sua correria vai lhe conquistar alguma satisfação?” E, a propósito, o que é essencial para você, cristão?
A vida oferece muita coisa pelo que lutar e viver. Sugiro falar com Jesus, pedindo discernimento para escolher bem no que investir e sabedoria para lidar com as demandas da vida neste século. – MHJ
No exercício de minha profissão atendo muita gente queixando-se de dores. Um exame mais aprofundado desses pacientes mostra alterações físicas importantes, porém na maioria dos casos causadas por desequilíbrios emocionais. Não são pessoas malucas; são aparentemente normais, mas se as suas emoções pudessem ser resolvidas, muitas das queixas desapareceriam quase que por encanto, e se as dores da alma tivessem sido tratadas antes, a maioria nem ao menos estaria doente.
No século XIX, a tuberculose se tornou símbolo do “mal do século”, um espírito decadente que foi abraçado com ardor pela poesia. Já o presente século também tem o seu mal do século: a coisificação – a adoração das coisas e a transformação das pessoas em coisas também. E este mal do século também tem seu símbolo patológico: a ansiedade. O desespero de alcançar sabe-se-lá-o-que em uma correria que me faz lembrar a anedota de dois loucos, um deles dando golpes no ar como se apanhasse insetos voadores. O outro pergunta: “O que você está caçando?” “Nhoca” responde o primeiro. “E como é uma nhoca?” (pergunta o segundo) ao que o primeiro responde: “Não sei, ainda não peguei nenhuma!” Assim é a corrida deste século – ninguém sabe exatamente atrás do que está correndo tanto, mas continua correndo porque afinal todo mundo corre.
No contexto da leitura de hoje, Deus fala com seu povo que o abandonou em busca do corre-corre diário. Talvez o versículo acima pudesse ser contextualizado assim: “Por que se gastar tanto com o que não é essencial? Você acha mesmo que sua correria vai lhe conquistar alguma satisfação?” E, a propósito, o que é essencial para você, cristão?
A vida oferece muita coisa pelo que lutar e viver. Sugiro falar com Jesus, pedindo discernimento para escolher bem no que investir e sabedoria para lidar com as demandas da vida neste século. – MHJ
É preciso buscar sabedoria com Deus para
escolher como viver neste mundo de correria.
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