Stanley Jones pergunta no seu livro de meditações
diárias “O Caminho” se tornar-se cristão seria mais divertido. A pergunta foi
muito oportuna na minha vida.
Quem viveu boa parte de sua vida acorrentado aos
prazeres da “carne” (ou seja, a uma vida por sua própria conta, sem a
participação de Deus) achando que aquilo seria liberdade, pode mesmo ter a
impressão de que a porta e o caminho que conduzem à vida eterna são muito
estreitos, tal como Jesus alertou (Mt 7.13-14). Não parece nada divertido. As
pessoas não percebem que a alegria proporcionada pela carne é falsa,
escravizante e as deixa cegas para a verdade salvadora do evangelho de
Cristo.
Consta que, segundo um levantamento estatístico
feito anos atrás, entre cem pessoas acima de 45 anos de idade, apenas seis se
convertem a Cristo. Por que será? Uma das razões é que, observando os que se
dizem cristãos, não veem alegria neles. Concluem que a vida cristã não é alegre
e divertida. E realmente há cristãos que vivem amargurados, lúgubres,
macambúzios. Não há dúvida que o cristão enfrenta situações de sofrimento. Mas
em Cristo ele é mais do que vitorioso. Ele tem por que se alegrar e
divertir.
Certa ocasião surgiu na igreja que eu pastoreava
um casal de bolivianos. Contaram que haviam encontrado o caminho para Deus por
meio do missionário Waldomiro Motta. O que lhes chamou atenção foi que, mesmo
sofrendo alguma perseguição, o missionário sempre se mostrava alegre e otimista.
É inesquecível o testemunho de um jovem que por ocasião do seu batismo disse:
“Estou certo de que seguir a Cristo é sempre mais divertido do que ficar preso
nas garras de Satanás.” O fato é que, com Jesus, sempre teremos algum motivo
para expressar alegria, o que abre campo para um divertimento genuíno. Sem ele,
os divertimentos são tentativas toscas de gerar uma alegria que na verdade não
temos. – HM
Na vida cristã encontramos amabilidade,
jovialidade e segurança mesmo entre tormentas.
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