A pedido dos advogados de defesa, a Segunda
Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento do habeas corpus
impetrado pela defesa do vereador Marco Prisco, que liderou o movimento grevista
da Polícia Militar (PM) da Bahia. O processo deverá ser julgado na próxima
terça-feira, 27, quando os ministros vão analisar pedido de prisão domiciliar. A
liminar que pedia a libertação de Prisco foi rejeitada pelo ministro Ricardo
Lewandowski no mês passado. No dia 3 deste mês, o vereador sofreu um infarto no
Presídio da Papuda, no Distrito Federal (DF), e está internado em um hospital
público de Brasília. Após passar mal, a defesa do vereador pediu ao Supremo que
ele cumpra prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde. Uma junta médica,
formada por dois profissionais do setor de saúde do STF, fez um relatório, a
pedido de Lewandowski, e concluiu que Prisco "não apresenta, no momento,
evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar". Com
base na conclusão, na sexta-feira (16) o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, pediu que o vereador seja transferido para o presídio federal em Porto
Velho. (A Tarde)
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