Índios da tribo kaimbé tentaram invadir o
Complexo Policial de Euclides da Cunha, a 311 quilômetros de Salvador, neste
domingo (16), para agredir o suspeito de matar uma criança de 2 anos. Os
policias militares precisaram utilizar bombas de gás e spray de pimenta para
afastar o grupo. Os índios se dirigiram para o complexo após o sepultamento do
menino João Nelson Ferreira, 2, que foi morto na casa da família, na aldeia
Massacará, na madrugada do último sábado. Os pais e os irmãos do garoto também
foram agredidos. O suspeito, Edson Santos Silva, conhecido como Edinho, 26,
morador da aldeia, foi preso horas depois. Segundo o delegado Miguel Vieira
Filho, coordenador da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior
(Coorpin/Euclides da Cunha), Edson confessou o crime e afirmou que havia
ingerido bebida alcoólica. “Esse índio chegou na casa pedindo comida. A mãe do
menino disse para ele ir embora porque ele estava bêbado, mas ele começou a
agredi-la com uma marreta”, diz o delegado. João chegou a ser socorrido para o
Hospital Municipal de Euclides da Cunha, mas não resistiu. Os pais da criança,
João Nelson Ferreira e Raimunda Pereira Santana, 42, que está grávida, e os
irmãos Maiza Santana, 4, Vitória Santana, 13, e Aurino Santana, 6, também foram
agredidos.
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