O relato de hoje foi um cumprimento do plano de Deus (v 23), mas podemos tirar algumas lições da vida de Esaú, um homem cuja visão não se estendia além das margens limitadas das necessidades imediatas. Tendo o suficiente para comer hoje, por que se incomodar com o amanhã e ter ambições maiores? Se ele tivesse considerado o privilégio que os primogênitos tinham em seu ambiente, decerto não venderia tão levianamente a sua herança inigualável por um prato de ensopado vermelho! Ele teria posição de honra em sua família e, após a morte do pai, seria o novo chefe e administrador do patrimônio familiar, cuja parte maior lhe pertenceria. O título de primogênito envolvia tudo isso, porém os olhos limitados de Esaú não puderam ver nem apreciar sua beleza.
Verificando sua atitude, observamos que ele tem um grande número de seguidores, que vivem para o hoje, esquecendo-se do amanhã: homens e mulheres criados à imagem de Deus para um propósito elevado e nobre, mas vivendo apenas para satisfazer o estômago e os prazeres momentâneos, contentando-se nisso. Que juízo faríamos dos pais que consideram como único dever alimentar e vestir os filhos que Deus lhes confiou para cuidar? Simplesmente deixam que os anos da meninice corram, sem plantar a semente do caráter nos seus tenros corações nem fazer quaisquer esforços para educá-los para as tarefas de que Deus os encarregará nos anos vindouros. Não pensariam nos seus próprios deveres para com as próximas gerações. Cada serviço prestado a uma criança é a semente de um futuro útil, feliz e próspero que está sendo lançada em terreno fértil. Portanto, não seja como Esaú, que se preocupou apenas com sua necessidade imediata, mas invista na sua vida e na de seus filhos para que eles também não sigam a grande parcela da população que pensa e age usufruindo os prazeres transitórios do que desagrada a Deus. – MM
O sábio foca o que é permanente e não apenas o transitório.
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