Com seis meses de funcionamento, o primeiro
presídio do Brasil erguido e mantido através de Parceria Público Privada (PPP),
em Ribeirão das Neves, em Belo Horizonte (MG), já é considerado sucesso pelos
empresários que o administram, autoridades, detentos e seus parentes. O modelo é
o mesmo que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio
estuda adotar para pôr fim a uma carência de cerca de 7.300 vagas em seu caótico
sistema penitenciário. Para conhecer o ‘Alcatraz mineiro’, onde fugas e
rebeliões são inimagináveis, uma equipe do DIA passou um dia no complexo.“Esse
novo sistema, pelo qual mantemos os presos trabalhando, estudando, praticando
atividades esportivas e com saúde em dia, já está sendo copiado por outros
países, como o Chile”, ressalta Rodrigo Gaiga, presidente do consórcio Gestores
Prisionais Associados (GPA), formado por cinco empresas de diferentes ramos.
Elas venceram licitação do governo mineiro para administrar cinco complexos
penitenciários (três em regime fechado e dois semi-abertos) por 27 anos. Todos
em Ribeirão das Neves. O primeiro fechado, com 608 condenados pela Justiça, é o
‘Alcatraz mineiro’. Os demais também serão inaugurados até o fim do ano, num
investimento de R$ 280 milhões. No total, serão 3.040 vagas. O estado repassa R$
2,7 mil por cada detento.

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