Contraditoriamente, os herdeiros da Reforma têm abandonado esse referencial. O que o Papa representa para os católicos romanos, os "Apóstolos" o são para os neo-pentecostais. E isso tem influenciado até mesmo igrejas históricas. Líderes procuram o controle sobre a vida espiritual das pessoas, querem ser o seu "Pai".
Apresentam-se como portadores de uma "unção" especial capaz de curar ou enriquecer. Tornam-se ídolos. Lamentavelmente, a Igreja Católica Apostólica Romana não mudará, mas os evangélicos, incluindo os batistas, têm mudado, abandonando a democratização da presença e ação do Espírito Santo para uma crescente centralização e autoritarismo.
Convido você a uma atitude: afaste-se de líderes que se autodenominam detentores de um poder capaz de lhe oferecer "cobertura espiritual". Isso é engodo! Assim como Lutero, grande reformador, diga: cada homem é "padre" de si mesmo; o justo viverá da fé, Solus Christus.
Eis o que a Bíblia nos ensina: Jesus de Nazaré é o único ungido.
"O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu" - Lucas 4:18
A vida espiritual do Cristão é Cristo. "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" - João 15:5
O seu espírito é um lugar sagrado onde Cristo habita pelo Espírito Santo. Nem Papa, nem Apóstolo, nem qualquer outro ídolo cabe nesse espaço.
Soli Deo Gloria.
Pr. Petronio Almeida Borges Júnior
Primeira Igreja Batista em Catu
Bacharel em Teologia pelo STBNe; Licenciando em Letras pela UFPB
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