Na Alemanha existe um parque onde é possível brincar com nossos cinco sentidos. Lá visitei uma casa completamente escura em seu interior, mas toda mobiliada. Um guia deficiente visual conduziu-me pelos cômodos, perguntando se eu “via” que objetos ali estavam. A prova final foi sentar-se à mesa e tomar uma xícara de café. A sensação de não saber se conseguiria levar a bebida até a boca foi terrível!
Enquanto nossa vida se encontra dominada pelo pecado (tudo o que desagrada a Deus), nós vivemos assim: tateando sem saber se estamos no rumo certo. Nossa vida é dominada pelo pecado. A maldade nos encobre como se fosse uma densa treva e nos impede de ver nossa situação de forma clara. Por isso não é possível seguir adiante como se o problema não existisse. No caminho, acabamos por tropeçar e até nos machucamos. Quando a maldade, a injustiça e a mentira reinam em nossa vida, sentimos completa falta de paz conosco, com nosso próximo e também com Deus.
O texto de hoje nos diz que, apesar de experimentar estas consequências tão ruins, o povo não buscou o Senhor por meio da oração. Foi necessário então que Deus demonstrasse sua ira e agisse com justiça e poder, revelando às pessoas sua real condição diante dele. Hoje, a ameaça do juízo de Deus não deve ser lembrada para nos amedrontar, mas para nos conduzir ao arrependimento e à confissão daquilo que desagrada ao Senhor. Não há outro caminho a não ser o de reconhecer a nossa situação: nossa maldade nos deixou cegos! Temos vivido longe do Senhor! Estamos acreditando nas mentiras que nós mesmos criamos! Quando admitimos tudo isso, libertamo-nos de uma grande carga e passamos a enxergar a vida com os “olhos da fé” em Cristo Jesus. Ele é o “Deus Conosco” (Mt 1.23), que transforma a vida de cada um que se arrepende e se coloca diante do Pai com coração quebrantado. – AS
A oração de quem se arrepende e pede
perdão tem resposta imediata.
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