Tradução: Raquel Elana
Membros do Exército Sírio Livre teriam atacado a aldeia de al-Duvair nos arredores da cidade de Homs nesta segunda-feira, onde massacraram seus cidadãos, incluindo mulheres e crianças, antes que o Exército sírio leais a Bashar al Assad pudessem intervir em nome dos civis cristãos.
Este ataque relatado vem logo após intensos combates na cidade de al-Qusseir no fim de semana, no qual as forças de Bashar Al-Assad provocaram pesadas baixas aos rebeldes.
As forças de Assad lançaram uma ofensiva em abril, num esforço para cortar as linhas de abastecimento para os rebeldes, tomando a cidade e seus arredores a partir dos que foram entrincheirados desde o ano passado. Há duas semanas, as forças sírias alcançaram o centro da cidade
Embora as fontes que descrevam o massacre de segunda-feira serem favoráveis a Assad, é possível que tenha sido provocados pelos grupos rebeldes que lutam contra o regime de Assad e são compostos principalmente por membros da al-Qaeda e grupos afiliados, já acusados de terem cometido crimes de guerra e atrocidades no passado.
Jabhat al-Nusra, o ramo da al-Qaeda que lutou e matou as tropas americanas e aliadas no Iraque, se posicionaram na Síria para controlar o movimento rebelde.
Os EUA e outros governos ocidentais, que estão apoiando financeiramente os Rebeldes reconheceram a presença de terroristas, mas insistem que estes são apenas uma pequena parte do movimento. No entanto, a al-Qaeda e outros grupos extremistas islâmicos estiveram na frente do movimento rebelde desde o primeiro dia da guerra da Síria, que começou há dois anos. De acordo com a inteligência alemã, 95% dos rebeldes não são nacionais sírios.
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