A intenção de dar fim à violência em Itabuna -
ou, pelo menos diminuí-la - com a extinção do regime de raios no presídio e na
cidade mostra-se extamente isso: uma intenção, que ainda precisa virar
realidade. Por uma razão simples: os 'soldados' e sub-oficiais dos tais raios A
e B estão todos livres, embora temporariamente sem comando. Sem o alto comando,
diga-se. Um exemplo: familiares dos detentos afirmam que os raios só foram
extintos no discurso, e que os presos de facções diferentes, que passarão a
viver em total integração física no presídio, receiam sair das celas para não
serem mortos pelos rivais. Esses familiares também temem o momento em que todos
fatalmente se encontrarão, como num futuro banho de sol, por exemplo. Os
protestos na porta do presídio são constantes, por parte desses familiares, a
maioria esposas e mães de detentos. A extinção dos raios, anunciada a partir da
operação Batendo de Frente, por sinal muito bem vinda e extremamente necessária,
deve agora ser conduzida de forma a não provocar mais violência - dentro e fora
do Conjunto Penal.
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