Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).
Já viu um pai coruja?! É o que admira e exalta as
qualidades do filho, para quem pequenas ou grandes conquistas são sempre
celebradas como grandiosas. É bom ser elogiado pelo pai ou pelos pais, e saber
que somos motivo de orgulho, alegria e prazer para alguém. É bom saber que somos
amados, não é? O evangelho de Lucas narra um momento desses em que Deus se
revela como um pai orgulhoso e feliz por seu Filho Jesus. Tudo começa a
acontecer no momento em que Jesus, junto com outros, está sendo batizado. Mas ao
orar, o próprio Espírito Santo vem até Jesus na forma de uma pomba. Um momento
singular, em que o Deus triúno (Pai, Filho e Espírito Santo) se reúne para
marcar o início do ministério terreno de Jesus. Nesse momento, o Pai solta
um
elogio ao Filho: “Você é o meu filho a quem amo e em
quem eu tenho prazer”. E o texto continua dizendo que Jesus tinha
30 anos quando teve essa experiência com o Pai, ao
iniciar seu ministério.
É complicado tentar explicar a Trindade – a
existência de um único Deus que se manifesta em três pessoas. Porém, não é nada
complicado ver o tipo de relação que permeia a Trindade: amor, incentivo,
palavras doces e prazer, entre outras. Mais do que dar explicações teológicas
Jesus simplesmente nos remete ao Pai pela ação do Espírito Santo, dando‑nos a
chance de espelharmos nossos relacionamentos no dele(s). Mais do que discutir
doutrinas, Jesus convida seus seguidores a trazer para dentro de suas vidas e
relacionamentos o mesmo padrão que ele desfruta com o Pai e o Espírito Santo. E
mais, somos convidados a desfrutar da mesma intimidade, da mesma proximidade, da
mesma comunhão com Deus. Tal como o filho a quem o pai ama e que lhe dá prazer e
alegria, nós também podemos desfrutar do amor de Deus, dando‑lhe prazer e
alegria ao vivermos a vida com base em um relacionamento amoroso com Ele e com
nossos semelhantes. – WMJ
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