Sobretudo, amem‑se sinceramente uns aos outros,
porque o amor perdoa muitíssimos pecados (1Pe 4.8).
No texto de hoje lemos sobre o encontro de Paulo –
até então conhecido como Saulo – com Cristo. Os seguidores de Jesus estavam indo
por todos os lugares anunciando a Palavra de Deus, como podemos ver em At 8.4.
Enquanto isso, Saulo pedia autorização às autoridades religiosas para perseguir
e prender homens e mulheres que eram “do Caminho”, ou seja, acreditavam em Jesus
(que em Jo 14.6
dissera ser o único caminho). Numa dessas
perseguições, ele estava indo à cidade de Damasco para prender cristãos. Durante
sua viagem, repentinamente brilhou uma luz muito forte e uma voz disse: “Saulo,
Saulo, por que você me persegue?” Quem faz esta pergunta é o próprio Jesus (v
5).
Às vezes me ponho a pensar o seguinte: Saulo estava
procurando homens e mulheres que creram em Jesus para lançá‑los na prisão. Ele
não estava perseguindo Jesus diretamente. Mas quando pergunta “Quem és tu,
Senhor?”, a voz responde: “Eu sou Jesus, a quem você persegue” (v 5). Deste
diálogo podemos tirar uma conclusão. Quem trata com desprezo e faz mal a pessoas
que tentam ter uma vida correta nos caminhos de Deus, na verdade está
perseguindo Jesus. Poderíamos citar como exemplo alguém que vivia longe de Deus
e fazia somente o que lhe desagrada. Quando essa pessoa conhece o evangelho e
decide seguir Jesus, arrependendo‑se de seus erros e abandonando seus maus
hábitos, ela pode vir a sofrer uma espécie de perseguição: críticas,
discriminação, humilhação e até violência física, vindas de pessoas que não
acreditam em Deus.
Praticar uma ação negativa contra cristãos equivale
a fazê‑lo contra Jesus. É como se o próprio Deus estivesse sendo atacado. Saulo
sofreu as consequências de ser um perseguidor, mas mudou de vida (leia o
restante do capítulo). O próprio Jesus está presente na vida de quem o segue -
lembre‑se disso ao tratar com outras pessoas. – VS
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