A jovem de 19 anos, que diz ter sido vítima de estupro
pelo padre Emilson aos 13, e que aparece em cenas de sexo com o religioso, diz
que o pároco usava uma imagem da Igreja para esconder os preservativos. "Ele
guardava camisinhas debaixo de uma santa na casa paroquial. Achava um
desrespeito. Quando reclamava, ele ria", disse a jovem ao jornal Extra.
Ainda de acordo com a jovem, o padre tinha uma banheira de hidromassagem em
forma de coração dentro da casa paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário e
São Benedito, onde foi pároco até 2009. A polícia ouviu nesta quarta-feira (27)
a jovem, de 15 anos, que apareceu em vídeo fazendo sexo com um padre. Ela
confirmou que participou de um flagrante armado pelo pai de duas outras jovens
que teriam sido vítimas do religioso. A testemunha disse ainda que mantinha
relações sexuais com o padre desde os 14 anos. "Ela disse claramente que aquela
não foi a primeira vez. O relato se aproxima muito do depoimento da outra
menina, de 19 anos, também seduzida por presentes" disse a delegada Marta
Dominguez, da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam) de Niterói. De
acordo com a delegada, apesar disso, o ato sexual não configura crime. "Ela
tinha mais de 14 anos e não houve violência ou ameaça". Mas a situação do padre
ficou mais complicada. Um novo relato da menina de 19 anos, que também aparece
no vídeo, resultou em novo indiciamento do padre por estupro. Ela relatou à
delegada que o padre a convenceu a fazer sexo oral com ele quando ela tinha 13
anos. O advogado do padre, Roberto Vitagliano, disse que o vídeo feito pelo pai
das duas jovens é ilegal.
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