Bem-aventurados os pobres em espírito, porque
deles é o Reino dos céus (Mt 5.3).
Éramos cinco numa mesa de uma das padarias mais
nobres da capital paulista. Ali o pessoal da terceira idade aproveita as noites
para discutir futebol. Alguns dos jogadores famosos comparecem para participar.
Na ocasião, um deles se fazia de vedete, falando sem parar de suas proezas.
Outro deles já havia saído e assim ele aproveitou a ausência de concorrentes. Em
outro cenário, um comentarista social comentou a respeito de uma artista de fama
mundial que, se não fizesse as loucuras que faz, não seria notada. Vale tudo
para aparecer. Essa foi a tática de Belsazar. Para ser notado como rei de um
povo que conquistara nações e tesouros, mandou vir os utensílios levados do
templo de Jerusalém pelo seu antecessor Nabucodonosor. Essa necessidade de
holofotes custou‑lhe caro. Ele deveria ter‑se informado de quem era o Deus a
quem aqueles utensílios serviam. Ah, se soubesse! Não era um deus de barro,
pedra ou pau, que, no caso, seria um nada. O Deus daqueles utensílios era tão
poderoso que poderia humilhá‑lo na hora em que quisesse. E foi o que fez.
Escreveu a sentença contra Belsazar na parede, bem no alto, à vista de todos.
Daniel o informou que Nabucodonosor, sim, fora grande, mas cometeu o mesmo erro.
Depois, arrependendo‑se, teve o reino de volta. Assim falando, finalizou o
sermão, lendo a escrita que mostrou a Belsazar o seu verdadeiro valor, ou seja,
nenhum. Completando, anunciou‑lhe a morte e a entrega do reino a
estrangeiros.
Os holofotes da celebridade são muito atraentes, mas
se apagam logo e Belsazar é um exemplo assustador disso. Todavia, a Bíblia
também aponta o caminho oposto, mas esse fica por sua conta ler – está em
Filipenses 2.3-11. Confira e faça bom uso dele. Este sim, vale a pena! –
MJT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIOS