Muitas mulheres estavam ali, observando de longe.
Elas haviam seguindo Jesus desde a Galileia, para o servir (Mt
27.55).
Sempre me impressiona a capacidade que mulheres têm
de negar‑se a si mesmas e de servir a seus semelhantes. Vejo isso em mães,
irmãs, professoras, líderes de departamentos
de igrejas, esposas, etc., enfim, em mulheres que se
dedicam ao bem estar daqueles que lhes estão ao alcance. Pessoas que, em matéria
de servir, longe de merecerem ser classificadas como sexo “frágil”, apesar da
fragilidade física que possam apresentar, podem ser descritas como verdadeiras
guerreiras.
O texto desta meditação, que faz parte dos relatos
da crucificação de Jesus, chama nossa atenção para pontos importantes a respeito
da atuação dessas heroínas. Ele destaca que havia muitas mulheres acompanhando
Jesus naquele momento trágico. Algumas, inclusive, se achegaram tão perto da
cruz que ouviram suas últimas palavras (Jo 19.25-27). Mostra ainda que elas não
estavam ali por acaso, mas vinham acompanhando o Mestre desde a Galileia, numa
viagem difícil e perigosa. E mais, para mim o ponto principal, elas não foram a
Jerusalém a passeio ou turismo religioso, para, quem sabe, apreciar as belezas
da Cidade Santa. Não, elas estavam lá para servir Jesus em suas necessidades, o
que faziam de muitas maneiras, assim como já haviam feito em outras viagens
dele, como lemos hoje. Elas estavam dispostas a servi‑lo até mesmo após a sua
morte, pois arrumaram forças, não sabemos como, para acompanhar o sepultamento
e, ainda, preparar especiarias para ungir o corpo sem vida do Salvador (Lc
23.55-56).
Com certeza, a força do sexo nada frágil se
evidencia em mulheres como estas que dedicam suas vidas no serviço a Jesus e ao
próximo. Olhemos para elas com gratidão e aprendamos as lições que nos ensinam
por meio de suas ações. Acima de tudo, lembremo‑nos que o amor a Jesus e ao
próximo demonstrado por elas é um bom exemplo que todos devemos seguir. –
ARG
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