A relva murcha e as flores caem, mas a palavra de
nosso
Deus permanece para sempre (Is
40.8).
Hoje lemos o início de uma das cartas escritas pelo
apóstolo Paulo. Em sua época, este era um meio eficiente de entrar em contato
com as igrejas e amigos que ele deixara em outras cidades. Na Bíblia temos
preservadas treze de suas cartas; na maioria delas, Paulo explicou a doutrina
cristã a igrejas recém-formadas. Deus tinha transformado suas vidas por meio de
Cristo, mas elas queriam saber como viver para agradar ao Senhor.
No texto de hoje, Paulo contou aos tessalonicenses
que era grato a Deus por eles, por sua fé verdadeira e por serem cristãos
exemplares. Paulo tinha ajudado a fundar aquela igreja em uma de suas viagens
missionárias (At 17.1-9) e soube que eles permaneceram fiéis apesar da
perseguição que sofreram. Sabemos disso porque hoje podemos ler a mesma carta
que aquela igreja recebeu. Mas seriam tais cartas apenas informativas para nós?
Faz alguma diferença lê‑las se foram escritas para pessoas que não conhecemos e
que viveram em uma época tão diferente da nossa? Sim, faz! Deus não preservou
esses textos como meros documentos históricos; eles também valem para nós hoje.
A doutrina exposta pelos apóstolos em suas cartas respondia às dúvidas de
pessoas do primeiro século, mas continuam respondendo às nossas perguntas
também.
A Palavra de Deus nunca fica antiquada nem
envelhece. Podemos até lê‑la numa linguagem mais acessível, mas seus princípios
não mudam. O que Deus disse aos tessalonicenses, efésios, romanos, filipenses e
outros grupos por meio das cartas também se aplica à nossa vida cristã. A
doutrina cristã não é ultrapassada, mesmo tendo sido escrita há muitos séculos.
Em qualquer situação podemos aplic.‑la, mesmo que nossos conflitos não sejam os
mesmos dos primeiros cristãos. Por meio da Palavra de Deus, o Espírito Santo
continua transformando vidas, orientando e corrigindo a conduta de quem a lê e
pratica seus ensinos. – VWR
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