O major Edson Santos, um dos 25 PMs acusados de
torturar e desaparecer com o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na favela
da Rocinha, Zona Sul do Rio, em 2013, negou ter cometido os crimes em audiência
realizada no Tribunal de Justiça, nesta quarta-feira (2). Os réus começaram a
ser ouvidos nesta sessão, a quinta desde o início do julgamento, após
testemunhas de defesa e acusação prestarem depoimento.Na audiência, o major
afirmou que nenhum fato da denúncia do Ministério Público é verdadeiro e que
durante os depoimentos na Divisão de Homicídios (DH), ele e outros policiais se
sentiram pressionados. Edson Santos contradisse ainda o depoimento de um dos
soldados, que afirmou ter escutado gritos vindos de dentro do contêiner da UPP
Rocinha, onde Amarildo supostamente foi torturado."O depoimento do soldado Alan
Jardim é mentira do começo ao fim. Eu estava no contêiner e não ouvi
absolutamente nada.
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