Na segunda-feira (03), o PM Lima, lotado na
Base Comunitária do Monte Cristo de Itabuna, passou mal enquanto trabalhava no
carnaval de Salvador, a pressão do policial chegou a marcar 27 por 17.
Testemunhas contam que um Major e um Tenente foram acionados para ajudar o
colega, mas que afirmaram que a obrigação não era deles e que o SAMU deveria ser
chamado. O PM teve que se deslocar sozinho para ser atendido no posto de saúde
da Piedade, pois os oficiais não liberaram apoio. Após passar por atendimento,
PM Lima precisou retornar ao trabalho, pois não foi liberado. Não suportando o
mal estar, o PM foi colocado em uma viatura, onde permaneceu por horas. Colegas
pediram autorização para encaminhar o colega à Vila Militar, onde havia uma
equipe médica adequada a atendê-lo, mas não receberam a autorização dos
oficiais. Os policiais juntaram dinheiro e pagaram para que um táxi socorresse o
PM Lima. Após serem informados de que o caso foi denunciado a Associação dos
Militares e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), os oficiais ordenaram
que uma viatura saísse em busca do táxi e o interceptasse com o objetivo de
socorrer o soldado. “Estamos indignados com o tratamento. Um absurdo, prova que
a PM ainda não repensou a forma de tratar os praças. Esquecem que são eles que
colocam a cara na rua para tomar tiro. Não aceitaremos jamais que este tipo de
tratamento continue a se proliferar entre os oficiais”, afirmou indignado o
soldado Prisco, coordenador-geral da Aspra.
Fonte: rede brasil de notícias
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