O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e a Corregedoria do TJ-RJ
(Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) apuram os atos praticados por uma juíza
que julgou processos em que ela mesma aparecia como autora.Desde 2010, a juíza
Sílvia Regina Criscuolo julgou e venceu quatro processos em que ela era parte
interessada. Neles recebeu indenizações que variaram entre R$ 633,92 e R$ 10
mil.As ações são semelhantes: sentindo-se de alguma forma prejudicada, a cidadã
Sílvia Criscuolo entrava na Justiça contra empresas pedindo indenizações.Como em
todos os casos seu pedido era inferior a 20 salários mínimos (em torno de R$
14,5 mil), os casos eram encaminhados para Juizados Especiais Cíveis.Criscuolo é
juíza titular de Juizados Especiais Cíveis. Ela aparece como autora em 23
processos na Justiça do Rio. E como ré em outros quatro.De acordo com as
investigações do CNJ, a juíza entrava com as ações nos locais onde
trabalhava.
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