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sábado, 3 de agosto de 2013

Rapaz morre com infecção no pulmão, e amigos dizem que spray de pimenta e gás usados pela PM em protesto seriam a causa

Antes de morrer, Fernando gravou vídeo postado no Youtube







Algumas semanas antes de morrer em decorrência de problemas respiratórios, já internado no Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS), na Tijuca, na Zona Norte, Fernando da Silva Candido, de 34 anos, gravou um vídeo no qual contava que seu estado de saúde se agravara depois de uma manifestação contra o governador Sérgio Cabral, ocasião em que teria inalado gás lacrimogêneo e spray de pimenta utilizados por policiais militares (clique aqui e assista ao vídeo). Segundo amigos, ele participou do protesto de 20 de junho, que reuniu 300 mil pessoas no Centro do Rio. No dia seguinte, o rapaz começou a se sentir mal. Cinco dias depois, já tossindo sangue, foi levado para o hospital, onde permaneceu até morrer, na última quarta-feira - as últimas três semanas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A causa oficial do óbito foi um “grave quadro infeccioso pulmonar”, informou o Albert Sabin.
Fernando, mais conhecido como Fernandão, era ator e cantor, além de um dos fundadores do Cinema de Guerrilha da Baixada, grupo que realiza filmes de orçamento reduzido e realiza trabalhos sociais com jovens de baixa renda. Ricardo Rodrigues, idealizador do projeto, contou que Fernando esteve na manifestação com um outro membro da equipe, realizando filmagens que originariam um documentário. No Youtube, comentários de amigos e internautas em geral também acusam os policiais pela morte do artista, que sofria de nanismo. Ricardo afirmou ainda que o amigo convivia constantemente com doenças respiratórias.
- Ele não podia correr, ou fazer esforço. Era complicado. Mas eu não acho que ele inventaria uma coisa dessas. Se ele disse isso no vídeo, eu acredito, até porque ninguém conhece melhor o próprio corpo do que a gente mesmo. Só não temos como provar essa associação, já que o atestado de óbito fala apenas em infecção pulmonar - explicou Ricardo, acrescentando que a pessoa que estava ao lado de Fernando chegou a sofrer um princípio de pneumonia após o protesto.
Já José Henrique Alves, de 43 anos, tio de Fernando, contou que o sobrinho perdera um dos pulmões há cerca de dez anos, depois de superar uma tuberculose. O outro órgão também era debilitado. De acordo com José Henrique, Fernando não relatou à família ou aos médicos que a suposta origem de seu problema seria o uso de armamentos de baixa letalidade, como o gás e o spray, no dia da manifestação.
- Ele estava com uma bactéria que os médicos não conseguiram identificar a origem, mesmo com vários exames. Não sei se quem gravou o vídeo pediu que ele falasse aquelas coisas, mas conosco ele não comentou nada - assegurou.
José Henrique não pretende aprofundar-se sobre as circunstâncias da morte do sobrinho.
- Ele sempre foi um ótimo menino, muito querido por todos. Mas, se aconteceu isso, ele infelizmente procurou. Somos contra esses protestos, que acabaram virando baderna. E já fui militar, sei que se fizeram isso foi apenas realizando o próprio trabalho.
Confira a íntegra da nota enviada pelo Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS)
“A Direção do Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS) informa que o paciente Fernando da Silva Candido, 34 anos, deu entrada no serviço de Emergência, no dia 25 de junho, com sintomas de pneumonia, tendo sido internado no mesmo dia. Com histórico de doença pulmonar prévia, sua evolução não foi satisfatória, apesar do tratamento medicamentoso instituído. Fernando teve seu estado clinico agravado, necessitando remoção para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no dia 8 de julho, vindo a falecer no dia 31 do mesmo mês devido ao grave quadro infeccioso pulmonar.
A Direção e os colaboradores do HIAS lamentam profundamente o falecimento e se solidarizam com a família e os amigos de Fernando.
A Diretoria Médica do Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS)”


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