A informação de que os geneticistas liderados pelo pesquisador David Poznik teriam descoberto o código genético dos primeiros seres humanos foi divulgada recentemente pela revista Science, especializada em pesquisas científicas.
O método científico usado pelo grupo de pesquisa foi analisar o DNA de 69 pessoas diferentes, de diversas partes do mundo. A partir do estudo nesses dados, descobriu-se denominadores comuns no genoma, que pertenceriam ao que eles chamaram de “pais da humanidade”.
O estudo levou em conta o princípio científico de que homens de diferentes partes do mundo possuem mutações genéticas específicas, como por exemplo os índios da América, que possuem certas características em seu DNA que não existem em pessoas de outros lugares do planeta.
A partir daí, a análise excluiu as particularidades e conseguiu determinar o código genético base que é compartilhado por todos os grupos analisados. Através de uma espécie de marcadores de tempo existentes no genoma humano, os cientistas explicaram que é possível determinar a distância temporal entre a origem e o acúmulo de mutações genéticas.
Os pesquisadores estimam que Adão e Eva tenha vivido na África, entre 120 e 156 mil anos atrás e 100 e 148 mil anos, respectivamente. A pesquisa, embora esbarre na narrativa de tempo bíblica, reforça os relatos do Gênesis, de que Deus teria criado Adão e posteriormente Eva.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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