Tenho viajado muito nos últimos anos e isto tem sido uma bênção para mim: posso conhecer pessoas, compartilhar alegrias e bênçãos, além de aprender mais sobre aquilo que o Senhor está fazendo no meio do seu povo. Sempre levo o celular para manter contato com meus familiares. Uma das recomendações de minha esposa é: assim que chegar ao seu destino, ligue imediatamente para mim. Ela apenas deseja saber se a viagem correu bem. Quando retorno, sou eu que ligo para avisar que já estou a caminho. Essa comunicação nos faz muito bem e nos deixa tranquilos.
Uma vez resolvi chegar de surpresa, sem avisar. Eu sabia que a minha esposa estava em casa. Abri a porta silenciosamente e, exatamente naquele instante, o telefone da casa tocou. Rapidamente coloquei minha mala sobre a mesa e corri para atender, antes que a secretária eletrônica ou mesmo a minha esposa o fizesse; ainda ofegante, disse: ‘Alô!’. Nenhuma resposta. Repeti: ‘Alô! Quem está falando?’. Escutei alguns barulhos, mas ninguém falava. Foi então que percebi a luz do meu celular piscando e fui olhar a tal ligação. Inconscientemente, eu havia ligado para o telefone de casa, pressionando o número que estava na memória! Foi muito engraçado e fiquei ali em pé, rindo de mim. Quando a minha esposa chegou e eu lhe contei, rimos juntos da situação.
Mas imediatamente me ocorreu que é assim que muitas vezes ajo em minhas orações: parece mais uma ligação para mim mesmo do que para Deus. Lembrei-me de quando trabalhava em uma empresa e era explorado, ganhando muito pouco pelas horas trabalhadas. Isso gerou em mim indignação e impaciência, e comecei a procurar outro emprego e reclamar dos diretores. Estava agindo em causa própria! Certo? Não, errado! O Senhor diz na sua Palavra: “Clama a mim...”. Eu deveria buscá-lo em primeiro lugar, deveria falar com Ele primeiro. – NND
“Perto está o Senhor de todos os que o
invocam...”. Salmo 145.18
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