Uma tia e um primo do fundador da Telexfree,
Carlos Wanzeler, processaram a empresa. O motivo é o mesmo de uma enxurrada de
outras ações abertas nas últimas semanas: querem receber de volta o dinheiro
colocado no negócio criado pelo empresário, e que acabou suspenso pela Justiça
sob suspeita de ser a maior pirâmide financeira da História do País. No total,
os dois parentes pedem cerca de R$ 15 mil, quantia que inclui também os lucros
prometidos pela Telexfree para conquistar adesões. O valor é relativamente
pequeno em comparação a outros processos, como o de um advogado de Mato Grosso
que pede R$ 101 mil. "Acredito que são parentes distantes, senão tinham
investido um valor muito maior e estariam no topo da pirâmide", afirma o
advogado Alexey Campgnaro Lucena, que representa os dois e pediu sigilo de seus
nomes. Os dois processos estão na Justiça do Espírito Santo, onde Wanzeler
decidiu abrir em 2010 a sucursal brasileira da Telexfree Inc, fundada por ele
nos Estados Unidos em 2002. O empresário vive por lá até hoje, o que dificultou
a tomada do seu depoimento no inquérito criminal que segue paralelo à ação civil
movida contra a empresa pelo Ministério Público do Acre (MP-AC). (IG)
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