Vejo como é comum
grande parte dos cristãos serem enganados com a ideia de que a característica
principal que deve nos distinguir do mundo como cristãos, seja a “bondade” –
Jesus disse que era nosso amor que devia indicar que de fato somos seus
discípulos ( João 13.35 ) - mas muitos
tem usado isso para nos enganar... tomamos este amor por significar uma
docilidade simplória, plácida... mas o amor dito aqui não é fácil, arrumado,
dócil... É um trabalho árduo que exige coragem. Amar nossos inimigos, implica ter
inimigos.
Nos primeiros capítulos
do livro de Josué, um contraste interessante é mostrado a nós. Depois que
Moisés morreu, Deus é imperativo com Josué: “Seja forte e corajoso!” – E Josué
faz o mesmo com o povo, as tribos, e lhes diz: “Sejam fortes e corajosos!” ( Js
1.6,7,9,18).
Eles vão enfrentar uma
luta terrível, e ela está logo adiante deles, e devem estar preparados para a
batalha a frente – será duro. Seus inimigos eram realmente inimigos ferozes,
fortes e poderosos, com cidades fortificadas.
Mas uma coisa é
notável. Quando os espiões são escondidos por Raabe, a prostituta de Jericó,
ela insinua para eles que os inimigos do povo de Deus estão apavorados, que
seus corações derreteram, e que a coragem dos homens de Jericó fugiu deles – Js
2.11. Você vê isso? O povo de Deus,
quando é obediente a Ele, deve ser um terror para seus inimigos.
É paradoxal. A igreja
deve ser totalmente militante no avanço do Evangelho da Paz. Nossa espada é a
Palavra de Deus, e é desamor não proclamar a Verdade ofensiva da Cruz e a
realeza de Cristo sobre todas as nações e todos os homens.
Devemos ter em mente
que Deus vai destruir seus inimigos, muitas vezes isso significará ( Graças a
Deus ) transformá-los em Seus amigos. Mas devemos ser conhecidos pelo nosso
amor, que realmente aterrorizará os inimigos de Deus e sua Igreja. É o que a Verdade faz num mundo de mentiras.
Para muitos cristãos,
pensar em ter inimigos é uma coisa ruim -
e então pensam que devemos fazer tratados de paz com nossos inimigos
simplesmente abrindo mão da Verdade e da pureza da Palavra de Deus e abraçando
o humanismo secular.
É a paz através de
comprometer a verdade – mas isso não é paz e nem amor. Nesta era do Evangelho,
Deus pretende destruir seus inimigos convertendo-os através do poder da Verdade
da Sua Palavra.
Não se trata de termos
“argumentos vencedores” – é uma vitória baseada na confiança e amor ao e do
Evangelho, que invariavelmente realizará o que Deus pretende através de nós.
A Bíblia diz que “onde
quer que Paulo fosse, havia tumultos” – Isso exatamente que grande parte dos
cristãos não querem. Então redefinem o significado de amor e paz que deve nos
caracterizar, comprometem o Evangelho e a Verdade – E ficam em “Paz” com o
mundo.
“Adúlteros e adúlteras,
não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto,
qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4
Precisamos amar e
calçar o evangelho da paz como Paulo o fez: “onde ele foi houve tumultos...”
Mas só esse é o amor que leva a Verdade em nome do Príncipe da Paz... para um
mundo que ama as trevas.
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