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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Familiares e amigos fazem protesto em enterro de PM em Mesquita, RJ

Grupo também faz protesto do lado de fora de cemitério (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Emocionados, parentes e amigos do soldado da Polícia Militar Anderson Sena, morto na Avenida Brasil, em Guadalupe, no Subúrbio do Rio, na madrugada da última quarta-feira (26), fizeram um protesto no enterro do militar em Mesquita, na Baixada Fluminense, na manhã desta quinta (27).
Muitos usaram blusa branca pedindo “basta” para as mortes de PMs. Desde segunda (24) nove policiais foram baleados. “É preciso acabar com essa fábrica de marginais. Crianças de 10, 11 e 12 anos com fuzil na mão é inadmissível. Elas têm como ídolo o traficante. Temos que combater essa cultura com mais educação, mais empregos dignos e com pagamentos justos”, afirmou Luiz Carlos Leal Gomes, comandante do 41°BPM, onde Anderson era lotado.
De acordo com Gomes é preciso rever de política social do estado pois, por mais que os criminosos sejam presos, eles não diminuem nas ruas. Ainda segundo o comandante, é necessário bloquear as entradas de armas e drogas na fronteira, uma vez que o Rio não produz nem uma coisa, nem outra.
Durante o cortejo os amigos do soldado levavam uma faixa com críticas ao deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Marcelo Freixo. Na faixa estava escrito "Marcelo Freixo, omisso, apague mais um RG". Outras faixas também cobravam a ação dos direitos humanos.
Procurado pelo G1, o deputado disse que a morte de um soldado como a morte de qualquer pessoa não pode ser banalizada. Ele também comentou os protestos durante o enterro do soldado Sena. " As faixas tristemente dão a ideia de que Direitos Humanos é uma coisa é polícia é outra. Ninguém pode achar que é banal a morte de ninguém. A polícia tem que se aproximar dos direitos humanos", disse.
Inconformada com a perda do filho, Ângela Sena Freire disse que é preciso tomar providências para que os policiais parem de morrer. “Ele só ia para a rua para ir trabalhar e reclamava sempre que tinha muita violência.
O principal medo dele eram os bandidos menores de idade, com os quais ele não poderia fazer nada e sempre tinha alguém dos direitos humanos para criticar a ação da polícia. Mas agora, quando acontece algo com um policial, ninguém faz nada”, criticou.
Freixo disse que a Comissão de Direitos Humanos da Alerj costuma procurar as famílias dos policiais mortos mas depende deles aceitar o encontro. " Vamos  procurar, é nossa obrigação", afirmou. Ele também disse que 70% dos policiais mortos no Rio ocorre quando eles estão fazendo "bico", trabalhando fora da hora de serviço.
O comandante geral da PM Íbis Pereira disse que desde quarta-feira está em contato direto como chefe de Polícia Civil Fernando Veloso e com o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, para tentar identificar os assassinos dos dois policiais militares mortos estavam semana e apresentá-los à Justiça.
"O Rio tem a melhor Divisão de Homicídios do Brasil e já estamos investigando um suspeito com indícios muito fortes de ter praticado esse crime. Estou preocupado em reordenar a PM. Uma polícia mais moderna é também uma polícia mais eficaz", disse o comandante.
O coronel destacou também a importância do trabalho integrado entre as polícias. E lembrou que os números de mortes de civis e policiais mostra que vivemos uma "barbárie".
"Os números são alarmantes: 53 mil brasileiros por ano perdem a vida em homicidios, 490 policiais morremos por ano. Temos de trazer os números dessa barbárie para patamares mais civilizados.
Para o trabalho da polícia três medidas são fundamentais: integração entre as polícias, inteligência e, acima de tudo, respeito pela dignidade humana. A morte de PMs não pode ser considerada um coisa banal. Temos de nos indignar. A sociedade tem de se indignar" disse Íbis Pereira após o enterro do policial.
Ataque na Avenida Brasil
Anderson estava com outro policial dentro do carro quando foi baleado na cabeça. Bruno de Morais foi atingido no ombro e levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Depois do ataque, os criminosos fugiram, segundo a PM, para a Favela do Muquiço. Ninguém foi preso.

Fonte: G1

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