Hoje em dia está na moda ser
evangélico. Celebridades, apresentadores, cantores, jogadores,
políticos, muitos se declaram evangélicos, cristãos. Não estamos aqui
para julgar ninguém nem temos tal autoridade pra isso, mas cristianismo
sem cruz não é cristianismo; cristianismo sem renúncia não é
cristianismo; cristianismo sem Jesus pode ser tudo menos cristianismo.
Qual a diferença da adesão para a conversão?
Adesão: É quando não há
compromisso algum nem com a comunidade [Igreja] nem tão pouco com Deus. É
quando pessoas agem com religiosidade, frequentam apenas por sentirem
bem no ambiente. É quando essas pessoas optam por serem evangélicas por
gostarem da música gospel, por exemplo. É quando frequentam por
interesse, é quando seguem apenas porque seus pais o obrigam. Em toda
igreja há frequentadores, por conversão e adesão. Mas é notório o
crescimento de denominações que erguem seus mega templos onde grande
parte de seus frequentadores são motivados por interesses.
“O testemunho de vida mostra de fato quem é convertido”
É fácil identificar essa moda da adesão,
basta ver o testemunho de vida dessas pessoas. Adesão pode ser entendida
por uma opção de escolhas motivadas por necessidades pessoais
imediatas, ou ainda, por outros interesses de ordem material,
psicológica, social, religiosa, familiar e etc. Enquanto que na análise
da conversão o fator de experiência interna, crise de sentido, mudança
radical e reorganização de valores estão presentes como categorias
determinantes, a prática da adesão, por si mesma, não exige
necessariamente, estas categorias. Assim, adesão é simplesmente uma
escolha. Não há necessariamente, uma evidência de arrependimento, que
leva à uma mudança comportamental.
Conversão: É quando há
mudança de vida, é quando há uma vida de renúncia, é quando Jesus é o
Senhor de sua vida. Conversão é quando se nasce de novo, (II Co 5.17)
é quando os frutos são visíveis e há um bom testemunho. Conversão é
quando se morre pra si mesmo, é quando Jesus é dono de tudo. Conversão é
viver uma vida totalmente submissa e dependente de Deus. Conversão é
viver o que se prega.
“A conversão implica em
uma ruptura com a idolatria, com o pecado e com os cultos pagãos, ou
seja, o abandono radical das raízes religiosas atuais e aceitação de uma
nova verdade de fé que, por sua vez, conduz a um novo estilo de vida,
envolvendo crenças, moral, ética e costumes. Nesta nova revelação, a fé e
o cotidiano são inseparáveis. Ou seja, a conversão está diretamente
associada à uma mudança de caráter, que determinará uma alteração no
comportamento do indivíduo.
Paulo, um personagem bíblico que
experimentou a conversão genuína, confirma esta mudança radical:
“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas
já passaram; eis que surgiram coisas novas” (II Co 5.17). A conversão
bíblica é algo muito profundo. Trata-se de uma experiência que vai muito
além de uma simples escolha motivada por necessidade ou identificação.
É um ato de fé, uma decisão dirigida pelo
Espírito Santo, marcada pelo abandono do pecado e, consequentemente,
pela transformação de vida. Não é uma experiência exterior, mas
interior, gerada de dentro para fora, motivada por uma única coisa:
arrependimento.”
Para reflexão: Conversão ou Adesão? O que você tem vivido?
SEID- Seminário Evangélico da Igreja de Deus- Verdadeira Conversão Oliveira (2004, p. 203), Brown (Ibidem, p. 417)
Deus te abençoe ricamente
Pb. Josiel Dias
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