Eliana
Calmon, ex-ministra do Supremo Tribunal de Justiça, comentou em
entrevista ao Jonal A Tarde, sobre o caso de João Carlos de Souza
Correa, juiz que processou uma servidora carioca por dizer que ele não
era Deus. De acordo com a jurista, a Corregedoria já apresentava
denúncias contra o juiz: “Quando cheguei à Corregedoria já encontrei uma
denúncia contra ele que foi o estopim de tudo, exatamente o fato dele
estar dirigindo sem carteira de motorista, o carro sem placa, o que deu
origem a busca e apreensão do veículo e que levou essa moça a ser
condenada”. Segundo Eliana, depois do episódio do processo contra
Luciana Tamburini, agente de trânsito, várias pessoas começaram a
encaminhar queixas contra o juiz na Corregedoria, “as novas denúncias
foram todas apuradas por mim”, revelou a jurista. De acordo com Eliana
Calmon, Corrêa não pagava a frutaria, a conta na delicatessen na cidade
de Angra, no Rio de Janeiro, não pagava o hotel em que morava, e ainda
havia denúncias de envolvimento dele com questões da terra “mas isso aí
não chegamos a ter provas concretas”, contou a ex-ministra. Eliana ainda
declarou que o juiz Deus é “muito arrogante”: “chegava muita coisa
contra ele e eu pensava, ‘não é possível que aquilo tudo seja mentira’”.
A ex-ministra também classificou a atitude do magistrado como abuso de
poder e prepotência, e afirmou que o juiz carrega várias denúncias de
corrupção na área de cartórios.
Fonte: Bahia Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIOS