A Marinha decidiu afastar os militares
envolvidos no episódio da prisão de dois moradores da comunidade quilombola Rio
dos Macacos na última segunda-feira, 6. O comando do 2º Distrito Naval informou,
por meio de nota, que o afastamento acontece como medida preventiva. Para apurar
as circunstâncias a Marinha instaurou um Inquérito Policial Militar e afirmou
que as demandas do Ministério Público Federal (MPF) também serão atendidas.
Confira na íntegra a nota da Marinha: "A Marinha do Brasil (MB), por intermédio
do Comando do 2º Distrito Naval, esclarece que, em decorrência do episódio
envolvendo a detenção de dois moradores da chamada “comunidade Rio dos Macacos”,
no último dia 6 de janeiro, instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar
os fatos, as circunstâncias e as responsabilidades pelo ocorrido. O procedimento
investigativo contará com a assistência do Ministério Público Militar e será
conduzido com transparência e imparcialidade. Como medida preventiva, os
militares envolvidos no episódio foram afastados dos postos de serviço na Vila
Naval da Barragem. Registra-se que as demandas do Ministério Público Federal
sobre o tema serão atendidas tempestivamente. Cabe ressaltar que a MB é uma
Instituição secular, com longa tradição no cumprimento de tarefas em apoio às
necessidades da população, estando permanentemente comprometida com o Estado
Democrático de Direito e com o respeito à dignidade humana, repudiando,
portanto, quaisquer atos de violência."
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