![](http://veja3.abrilm.com.br/assets/images/2014/1/199230/Nunzio-Scarano-size-598.jpg?1390304319)
O monsenhor Nunzio Scarano, um ex-contador e
funcionário do alto escalão no Vaticano, foi acusado de lavagem de dinheiro
nesta terça-feira, disseram autoridades policiais e seu advogado. Scarano já
está em prisão domiciliar. Ele também já estava sendo processado por evasão de
divisas. A nova acusação se refere à suposta lavagem de dinheiro por meio das
contas do clérigo no Banco do Vaticano, informou o advogado Silverio Sica, que
defende o monsenhor. Scarano se encontra em prisão domiciliar em Salerno, sua
cidade natal no sul da Itália, próxima ao porto de Nápoles, devido ao processo
de evasão de divisas que começou em 3 de dezembro. O monsenhor está sendo
julgado pela acusação de conspirar para enviar ilegalmente cerca de 20 milhões
de euros da Suíça. O comunicado da polícia diz que milhões de euros em "falsas
doações feitas por empresas estrangeiras” foram movimentadas por meio das contas
de Sacarano no Banco do Vaticano, formalmente conhecido como Instituto para
Obras de Religião (IOR). A polícia disse que Scarano e duas outras pessoas que
receberam mandados de prisão nesta terça-feira são suspeitos de lavagem de
dinheiro e falso testemunho. O advogado Sica disse que entre os presos está um
padre, amigo de Scarano, que está afastado de seu emprego no Vaticano desde o
ano passado. O padre não teve a identidade revelada. (Reuters)
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