Crítico do sistema prisional e profundo
conhecedor da atuação da organização criminosa “Primeiro Comando da Capital”, o
juiz federal Odilon de Oliveira, do Mato Grosso do Sul, teme que o PCC tumultue
a Copa, em represália a transferências de líderes a prisões de segurança máxima,
para onde ele mandou dezenas de traficantes. Odilon alerta: a facção pode
“aprontar” contra autoridades, até estrangeiras, no evento. O juiz Odilon
insiste na solução “menos onerosa” do “monitoramento total” nas cadeias por um
grupo de inteligência, como em São Paulo. Ele afirma que “o Brasil desconhece
quantos são do PCC nas cadeias”, o que exigiria uma central federal monitorando
celulares e informantes.
Odilon lembra que a PF tem tecnologia para
criar esse “mosaico” do PCC e colocar em segurança máxima líderes de rebeliões
em cadeias. Leia na coluna Claudio Humberto. (Cláudio Humberto)
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