Na igreja, todos gostavam de tia Erwina. Ela era conselheira, amiga e consoladora. Tratava os outros como se fossem seus filhos. Quando me informaram que ela tinha sido internada no hospital, fui logo visitá‑la. Na mesinha ao lado de sua cama encontrei um exemplar do Novo Testamento, no qual alguém havia sublinhado o versículo em destaque.
Quem teria feito isso? A que conclusões chegou? Comentei meus questionamentos com a querida tia Erwina e perguntei: “Como há de ser o céu?” Ela logo respondeu: “Não se preocupe, pastor. Faço questão de ser surpreendida ao chegar lá”. Fiquei pensativo. Oramos e nos despedimos. Dois dias depois, ela faleceu. Será que foi surpreendida por Deus?
Como será o céu? Jesus nos diz que “Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar‑lhes lugar” (Jo 14.2). Nós, que somos egoístas, logo ficamos a imaginar o tipo de casa que seria a nossa. Um chalé, um sobrado, um palácio? Acredito que Jesus está dizendo que no céu há um lugar seguro para cada pessoa que escolhe segui‑lo.
Em Jo 6.37b, ele nos faz esta preciosa afirmação: “Quem vier a mim eu jamais rejeitarei”.
Você já imaginou um mundo onde não há prisões superlotadas, assassinatos, prostituição infantil, famílias que se alimentam do que encontram nos lixões, governantes corruptos, sofrimento? Isso já não seria mais mundo como o conhecemos, mas uma nova criação, onde tudo o que desagrada a Deus não existe. Jesus chama o céu de “casa de meu Pai”. O texto que lemos hoje também descreve como será este lugar, onde os filhos de Deus passarão a eternidade. É ali que eu quero chegar, e o único caminho é Jesus. Lá, certamente, seremos todos agradavelmente surpreendidos. – HM
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