Um padre católico que se tornou pastor evangélico tem sido destaque nos canais de comunicação da Igreja Universal do Reino de Deus nos últimos dias.
Com a renúncia do Papa, o site Arca Universal voltou a destacar a história de Cleiton Siqueira, que havia tido uma carta sua publicada no blog do bispo Edir Macedo.
A Igreja Universal possui um histórico extenso de embates com a Igreja Católica. Em seu livro Nada a Perder, Macedo acusa a liderança católica de ser a responsável por sua prisão no início dos anos 1990.
Em seu relato, Cleiton revela que nasceu numa família tradicional católica, com histórico de dois membros da família que se tornaram cardeais e ocuparam cargos na cúpula da igreja romana.
“Nasci dentro de uma família tradicional católica, descendente de portugueses e índios. Minha tataravó teve dois filhos, que foram cardeais da cúpula da Igreja Romana. Devido a essa tradição, fui crescendo e sempre pensando que um dia seria também cardeal”, contextualiza ele, que revela ter sido influenciado desde pequeno: “Com oito anos de idade, meus pais me matricularam em um colégio interno católico, na cidade em que nasci”.
O ex padre diz que sofria perturbações em seu período de preparação para o cargo que ocuparia na igreja: “Passei a ter sérios problemas de saúde e perturbações espirituais. Escutava vozes, via vultos, via fogo nos olhos das imagens, via os bancos se moverem fortemente; tinha dor de cabeça constante e muito forte, não suportava a claridade”.
Cleiton Siqueira afirma que sua aproximação da Igreja Universal se deu através de uma senhora que trabalhava para ele e que frequentava a denominação: “A tal senhora me contou que estava há vários anos fazendo Campanhas de Israel e correntes de sexta-feira para que eu fosse liberto de todos esses principados e também para eu nascer do Espírito Santo”, relata.
O atual pastor diz que após se converter e batizar, foi liberto de possessões: “Não cheguei a manifestar com espíritos malignos, mas era possesso até os fios de cabelo” e relata ter sofrido ameaças da Igreja Católica: “Quando a cúpula ficou sabendo sobre a minha decisão, fui ameaçado. A minha família se revoltou contra a minha nova fé, meu pai ameaçou tirar o meu nome do testamento de herança dele”, diz Siqueira, que complementa: “O cardeal principal passou a oferecer cargos, salário alto e bens materiais. Tudo isso para eu voltar a ser soldado romano, ainda que não fosse como padre, mas como leigo ativo. Disseram que eu podia até ir para outra igreja evangélica, mas não para a IURD”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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