NOSSA MISSÃO: “Anunciar o Evangelho do Senhor Jesus à todos, transformando-os em soldados de Cristo, através de Sua Palavra.”

Versículo do Dia

Versículo do Dia Por Gospel+ - Biblia Online

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Oficiais da PM fizeram guarda ilegal para Liesa

As escolas de samba do Grupo Especial estarão sob os holofotes amanhã no Sambódromo, no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. Mas, há nove dias, uma operação da Corregedoria da Polícia Civil jogou luz foi sobre irregularidades na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), que representa as agremiações. Na sala do presidente da entidade, Jorge Castanheira, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão, recolhendo evidências de que oficiais da Polícia Militar, entre eles coronéis e majores, ignoraram uma determinação da Secretaria de Segurança e atuaram na segurança interna do Sambódromo no ano passado. Entre os documentos apreendidos durante a Operação Dedo de Deus 2, figura uma planilha com 37 nomes de pessoas que trabalharam no controle do acesso à Passarela do Samba no desfile de 2012. Na época, já estava em vigor uma portaria assinada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, proibindo policiais militares ou civis de fazerem esse tipo de serviço. Apesar da determinação, os nomes de seis coronéis (alguns deles da reserva da PM), cinco majores e um capitão aparecem no documento como coordenadores e supervisores de segurança da MJC Eventos. A empresa presta serviços à Liesa e tem entre seus sócios o coronel da reserva da PM Celso Pereira de Oliveira. O GLOBO teve acesso com exclusividade a parte do material recolhido na sala de Castanheira. No local, foram apreendidos dois laptops, uma CPU, um pen drive e alguns documentos. Mas a descoberta de que PMs atuaram na segurança interna do Sambódromo não foi o único problema encontrado durante a operação. Em meio à papelada, uma carta endereçada ao presidente da liga sugere que Castanheira não lida apenas com questões relacionadas às escolas de samba. Em duas páginas escritas à mão, o autor, que se assina João Luiz, diz ter uma pendenga com o bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha, e pede ao presidente que interceda a seu favor junto ao contraventor Antônio Petrus Kalil, o Turcão. O autor da carta, datada de 29 de setembro de 2011, inicia o texto pedindo desculpas por importunar o presidente da entidade. E sugere num trecho que Castanheira tem pleno conhecimento das regras impostas pelos contraventores que integram a máfia do jogo ilegal no Rio: "O senhor e os demais contraventores, exceto o senhor José Escafura, que há anos não respeita e nem faz valer a regra da máfia a qual encontra-se (sic)..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIOS

Você poderá gostar também de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...