Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam (1Pe 2.10).
Já no início do livro de Oséias é apresentada a situação dos israelitas: adultério espiritual. Eles foram infiéis ao Senhor e quebraram a aliança que tinham feito com ele, "traíram" o amor de Deus com deuses falsos e não cumpriam os mandamentos divinos. Nossa situação não é muito diferente. Desde a desobediência de Adão e Eva no início da história da humanidade (Gn 3), todos somos adúlteros em potencial - e, muitas vezes, na prática. Trocamos Deus por nossa própria vontade, por coisas ou pessoas que estabelecemos como prioridade; preferimos teorias e práticas religiosas a buscar a verdade em sua Palavra. Negamos nossa necessidade de um relacionamento com Deus e preenchemos nosso tempo com coisas que nos agradam e interessam, ou seja, colocamos o "eu" no centro da vida e isso parece bastar. Não podemos fazer nada para merecer o amor de Deus e de fato não somos parte de seu povo, já que negamos qualquer identificação com ele. Parece que não há esperança para pessoas tão infiéis.
Mas há! A partir do v 10, não lemos mais sobre castigo e abandono. Deus passa a falar da possibilidade de um relacionamento amoroso. Israel se desviou dos propósitos divinos, mas Deus manteria a promessa que fizera a Abraão (Gn 22.17) de um povo numeroso e especial. Era necessário, para isso, que os israelitas se arrependessem de seus erros e voltassem a Deus, que perdoaria sua infidelidade.
Conosco também é assim. Somos infiéis e praticamos uma porção de coisas que não agradam a Deus. Se desejarmos ter um relacionamento com ele e fazer parte de seu povo, precisamos pedir perdão a Deus, abandonar aquilo que não lhe agrada e buscar a reconciliação por meio de Jesus Cristo, que derramou seu sangue em nosso lugar.
Se você ainda não fez isso, não espere mais. Reconheça sua infidelidade, busque o Senhor e faça parte de seu povo. - VWR
Contra nossa traição, Deus oferece reconciliação – e ainda paga o preço!
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