Sob o argumento de que fere a Constituição, o Brasil
rejeitou na terça-feira (18) proposta apresentada na Organização das Nações
Unidas (ONU) para acabar com a Polícia Militar. De uma lista de 170 sobre
políticas de direitos humanos, a recomendação foi a única negada. Para o
Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, houve um
equívoco na interpretação do texto - uma compilação de sugestões de diferentes
países, incorporadas pelas Nações Unidas. Segundo o documento entregue pelo
Brasil, publicado na terça-feira (18) no site da ONU, Brasília rejeitou a ideia,
da Dinamarca, para "trabalhar na direção de abolir o sistema separado de Polícia
Militar". Durante a reunião de maio em Genebra, diversos países europeus
criticaram abertamente a violência usada pela Polícia Militar e apontaram a
preocupação em relação aos números de mortes em operações. A resposta foi clara.
"A recomendação não tem o apoio do Brasil, diante da Constituição, que prevê a
existência de forças policiais militares e civis", indica o documento. (IstoÉ)
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