Egnaldo França lembra que o PreAfro já ajudou 40 alunos a entrar na universidade |
Segundo Egnaldo França, coordenador do projeto, restavam apenas quatro alunos frequentando as aulas. No início do ano, eram 15 inscritos. Para se dirigir à escola, os estudantes tinham que cruzar o bairro Maria Pinheiro e ir até o Pedro Jerônimo.
A insegurança certamente também foi a razão para outro problema: a falta de professores voluntários. Não há dúvidas de que estes também estão com medo de comparecer para dar aula, dada a frequência com que crimes vêm acontecendo nos quatro cantos da cidade.
O PreAfro, que ainda tem um núcleo funcionando no bairro Califórnia, onde estudam 26 alunos, funciona somente graças ao trabalho de voluntários. A iniciativa de educação não formal, voltada predominantemente para estudantes de baixa renda, já contribuiu para que 40 deles fossem aprovados em cursos da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz). Quatro professores e ex-alunos, inclusive, já chegaram ao mestrado.
Trata-se de uma iniciativa que, indiscutivelmente, carece de mais apoio e, sobretudo, de um clima de segurança para continuar.
Fonte: RB Noticias
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