"Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (Hb 13.5).
Será que o contentamento está presente em nossa vida? Você concorda com o que leu no v 8? O escritor Howard Dayton comenta essa passagem dizendo: “Nossa cultura reescreveu esse versículo da seguinte forma: ‘Se você puder ter as comidas mais finas, usar roupas da última moda, dirigir o carro luxuoso de último tipo e morar numa linda casa, na melhor parte da cidade, então será feliz’. Nada poderia estar mais longe da verdade”. Enquanto muitos acreditam que a felicidade está relacionada ao dinheiro e às posses, a Bíblia nos lembra que quando nascemos não tínhamos nada, e ao morrermos também não levaremos nada.
Os problemas financeiros resultam da inveja, do orgulho e da vaidade, e têm gerado muitas discussões inúteis e frustrações desnecessárias. Paulo está dizendo que a maior fonte de lucro não está nas coisas que podemos ter adquirindo posses, mas naquilo que podemos ser. Nossa riqueza é a piedade (devoção e busca de uma vida que agrada a Deus) com contentamento.
Nossa condição econômica não deveria afetar nosso humor e nossa vida espiritual. Quando passamos por períodos de dificuldades, somos tentados ao ressentimento e tomados de inveja. Podemos até mesmo blasfemar, culpando a Deus por nossos problemas financeiros. Mas por pior que seja a nossa situação econômica, podemos ser felizes se tivermos um relacionamento saudável com Deus. Ele nos permite viver com dignidade. Mesmo que sejamos pobres para os outros, Deus nos considera ricos (Tg 2.5).
Enquanto muitos estão correndo atrás de dinheiro e se atormentando com isso, busque com fé o conhecimento de Deus e sua vontade que conduz à piedade e ao contentamento. Exercite estas características cristãs, pois isso agrada a Deus e nos faz ver qual é a verdadeira riqueza. – HSG
A vida com Deus é a maior riqueza que se pode ter.
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