NOSSA MISSÃO: “Anunciar o Evangelho do Senhor Jesus à todos, transformando-os em soldados de Cristo, através de Sua Palavra.”

Versículo do Dia

Versículo do Dia Por Gospel+ - Biblia Online

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Testemunho: Major PM Lúcio conta como foi seu encontro com Deus.


Convidado por um amigo (esqueci seu nome, pois logo depois ele pediu seu desligamento do curso. Lembro somente de sua fisionomia e onde morava) a acampar com a sua igreja em Atibaia-SP, revelei a minha impossibilidade pela escassez de dinheiro, mas outro companheiro foi. Lá esse companheiro de turma se converteu, confessando a sua fé no Senhor Jesus.

Alegre, o então aluno oficial Ribeiro Leite, começara a falar: “Deus é amor”. E insistia “Jesus te ama!” Pesadelos e medos que tinha anteriormente então voltarão a me atormentar. Acordava assustado à noite, o diabo queria me atrapalhar e confundir. E na tentativa de me conquistar de vez, enviou um espírita dizendo: “O espiritismo também fala de Jesus” (Sabia que eles não vivem a fé simples que o Senhor ensinou. Os espíritas andam conforme os sofismas e os devaneios dos médiuns e dos espíritos que não conhecem).

Um belo dia, estando livre das obrigações da academia, e após jantar fui ao alojamento (que se tornara a minha casa, de janeiro de 1988 a abril de 1991). Lá encontrei o aluno oficial (cadete) Otoni com sinais na face de quem havia chorado. E realmente tinha chorado, pois estava certo que no dia seguinte, um sábado, iria ao interior de São Paulo para um retiro espiritual com os jovens da sua Igreja, porém sofreu uma punição e teve o fim de semana cassado (detido por 60 horas). Ele era o líder da mocidade. E quando pensava que estava tudo certo, em um treinamento de formatura para certa solenidade militar, um dos tenentes o punira por um movimento errado.

Mas Deus diz: “Aquilo que eu faço agora não saberás, saberás depois”. Otoni foi usado por Deus para minha libertação e discipulado. Em dois dias fui confortado pela presença do Senhor Jesus, do Espírito Santo e pela Palavra de Deus.

Caminhando pelo primeiro andar do prédio antigo da Academia da Polícia Militar de São Paulo, onde se encontrava nosso alojamento. Li no corredor um texto de Abraham Lincoln que falava sobre Cristo e sobre o anticristo. Impulsionado pela curiosidade, perguntei para Otoni no alojamento quem era o anticristo? E ele movido pelo Espírito Santo de Deus passou a falar somente sobre Jesus, sua humanidade e sua divindade – nascimento, vida, morte e ressurreição.

Otoni falava sobre o propósito da crucificação, e que na cruz Jesus disse: “Pai a ti entrego o meu espírito”, ele também disse que Jesus foi ao inferno. E com a sua forte Luz, no corpo glorioso, adentrou na gruta escura. Os demônios passaram a cair diante dele, e Ele chegou até o diabo, e o destronou, tomando de suas mãos as chaves da morte e do inferno. Confirmando a Palavra de Deus: “Eu tenho as chaves da morte e do inferno”. E em outra passagem, disse Jesus aos seus discípulos: “É me dado todo o poder no céu e na terra. Eu estarei convosco todos os dias”. Apocalipse 1.16 e Mateus 28.18 - não quero conjeturar para onde Jesus seguiu após expirar, somente cito o que a Bíblia diz - “Ele entrou no céu...”. Talvez, após pregar aos espíritos em prisão (levando cativo o cativeiro. O seio de Abraão - local onde os santos do Velho Testamento aguardavam a redenção ao paraíso), antes manietando o inimigo. Mateus 12.29 “Ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa?” ou ainda Efésios 4.8 “Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens”.

Depois que ouvi que satanás estava destituído. Ele próprio procurou me afastar da conversa com Otoni. Esse ser maligno fez com que eu visse meu amigo como um monstro de cabelos levantados, pestanas grossas e face deformada. Fechei os olhos e abri rapidamente, e sua face voltou ao normal. Em seguida pedi para dormir. E assim ele parou de falar. Entretanto, não consegui. E quando Otoni foi orar, o Espírito Santo lhe falou: “Toma cuidado com o Lúcio (os demônios que havia em mim)”.

Pensando eu que conseguiria pegar no sono me mudei para a cama que estava ao lado da de Otoni - quando era criança ao passar por um pesadelo corria para a cama dos meus pais e dormia tranquilo. Desses pesadelos eu somente saía com muito esforço e paciência. Era um transe espiritual. Procurava respirar, pois me sentia sufocado, como se minha garganta estivesse fechada. Com esforço conseguia abrir os olhos e acordava com uma dor no centro do crânio. E nesse dia quando não consegui passar do primeiro estágio do sono, fiquei possesso. Otoni diz que parti para esganá-lo, enquanto ele segurara meus antebraços e gritava o nome de Jesus dizendo: “Satanás! eu ordeno: Saia! em Nome de Jesus!”. Na terceira vez que repetira a mesma expressão, satanás ou os seus submissos anjos caídos saíram. Quando dei por mim, estava abaixo do corpo do Otoni, em sua cama, imobilizado por ele. E disse-lhe; “Não fui eu”. Ele replicou: “Eu sei que não foi você”.

Sabe irmãos, antes de ficar consciente, tive duas visões: a primeira, eu era como uma pessoa, vestida de um manto escuro, que voava da minha cama para a cama do Otoni. Na outra visão, eu me via com os antebraços grossos e com as unhas das duas mãos grandes, feias e afiadas. Nesse momento lutava com alguém de mesma força e forma (nesse também só via os seus antebraços, idênticos aos meus). E ele me arranhava. Quando votei a mim, pensei estar sangrando e arranhado. Mas não estava.

Em seguida, Deus me pediu um ato de fé. Quando Otoni me dissera: “Creia no Senhor Jesus Cristo e nada de mal acontecerá contigo”. Ele me desafiou: “vou apagar as lâmpadas do alojamento”. Naquele momento entre crer no poder de Deus que havia acabado de me libertar, ou na força possessiva do maligno. A minha mente pensou: “Será que eu nunca vou ficar livre dos pesadelos?” Estava precisando de uma solução, para que não tivesse visões arrepiantes e sonos estressantes. Então decidi convocar Otoni a orar por mim, antes de deixar apagar as luzes. E ele assim o fez. Eu chorei, numa mistura de alegria, medo e pequena fé, mas Deus me ajudou.

Apagaram-se as lâmpadas. E eu incentivado pelo Otoni, ainda com o coração batendo forte, repreendi várias vezes o mal, dizendo: “Saí satanás em Nome de Jesus!”. Com o lençol me envolvi completamente e Deus me concedeu o mais prazeroso sono da minha vida. Ficando aqueles momentos levemente registrados na minha mente. O sono que tive foi tão agradável, que logo que acordei não lembrava o que havia acontecido, pelo contrário, senti uma brisa suave, era como se eu dormisse com os anjos e acordasse ouvindo o canto dos pássaros. Deus deixou Otoni dois dias detidos, pois sabia que eu precisaria vencer meus medos. Eu aprendi que Jesus passara a ser o meu escudo.

Na quarta-feira seguinte, fui levado por Antonio Ribeiro Leite a Igreja Metodista do bairro do Tucuruvi - zona norte de São Paulo. Lá Deus usou um seminarista paraibano de Campina Grande (que coincidência! Também sou paraibano), chamado Augusto. Após a ministração de um estudo sobre a diferença de corações: o que serve a Deus (cheio de amor, paz e purificado no Sangue de Jesus) e o que não serve (com ódio, guerras, conflitos e pecado). Antonio pediu que todos permanecessem sentados, abaixassem a cabeça e fechassem os olhos, e quando ele perguntasse, os presentes deveriam responder levantando as mãos caso a resposta fosse positiva. Ele elaborou três perguntas: “Você já foi a uma igreja evangélica antes?”, “você já aceitou a Jesus no passado?” e por fim, “você quer fazer uma aliança com Deus hoje?”. Nas três indagações levantei minhas mãos. Confessando publicamente o senhorio de Cristo na minha vida.

Em 1984, já tinha passado por uma experiência na Igreja. Na época havia passado no vestibular juntamente com o irmão do Tenente Jaerson, o Jackson (filho do Professor Alves da antiga Escola Técnica Federal da Paraíba). Como ele era evangélico, convidou a mim, a um amigo de nome Luiz Anselmo e a outro irmão da Igreja Assembleia de Deus de Bayeux, para ir agradecer a Deus. Nós fomos. Quando foi perguntado, quem entre os presentes cria em Jesus Cristo como salvador, eu prontamente levantei as mãos, como me aconselharam. Porém, entendo hoje, que senti uma alegria diferente, mas logo disse no meu coração que não queria ser crente. Somente fui a uma Igreja evangélica naquele dia. Para mim os crentes não sentiam prazeres na vida. O diabo me mantinha enganado!

Mas Deus é Fiel! E quatro anos depois, em novembro de 1988, me fez sentir a maior alegria da minha vida. Que foi passar ser Filho de Deus, Morada do Espírito Santo e Templo de Deus. Senti o refrigério da presença de Deus, a alegria de receber o bálsamo do céu, e a saída de um grande peso e sofrimento das minhas costas e mente. Glória a Deus!


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. As coisas de Deus não tem explicações, são mistério, Oh Glória !

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  3. louvo a Deus pelo cuidado especial que ele tem com cada vida, cada pessoa e pela gloriosa graça que faz com que todos os homens que creem sejam salvos e livres...o Espirito Santo opera a salvaçao atraves de muitos meios e pessoas diferentes que ele mesmo usa para nos conduzir aos pes da cruz de Cristo. Parabens major Lucio, lindo testemunho de vida.

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COMENTÁRIOS

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