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Versículo do Dia Por Gospel+ - Biblia Online

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Preconceito e 'jeitinho' definem vaga em concurso da polícia

O concurso para novos agentes da Polícia Civil chega ao Tribunal de Justiça recheado de incoerência e escolhas consideradas, no mínimo, infelizes. E os principais personagens do banco dos réus estão na banca examinadora da Academia de Polícia. Dos cinco delegados escolhidos para a análise dos candidatos, três têm anotação criminal (item capaz de eliminar os aspirantes ao cargo de detetive), e a diretora responde por improbidade administrativa. No caminho da ficha suja, o concurso feito em 2013 reservou novo capítulo para os 42 candidatos reprovados na pesquisa social. Seis foram reconduzidos ao cargo após conversa com a banca examinadora. Detalhe: quatro aparecem no sistema da Polícia Civil com apontamento criminal. Dois deles — Felipe Busch e Vitor Gonçalves — foram presos em flagrante por disparo de arma de fogo e receptação, mas acabaram absolvidos. Outros dois candidatos continuam com processo em andamento: Adriano Macedo da Silva recorre do crime de peculato, e Fabiano Rego foi autuado em flagrante em 2009 por crime de trânsito. Nenhum deles teve esgotados todos os recursos, mas o edital do concurso prevê que apenas o antecedente criminal já é eliminatório. A tolerância com os quatro candidatos não se repetiu na hora de outros julgamentos da banca examinadora. O rigor da lei serviu para desclassificar candidatos com ações de menor potencial, como Ana Garcia, ex-policial civil do Rio Grande do Sul. Lutadora de jiu-jitsu e atleta de pole dance, ela teve o currículo rabiscado com anotações de que a dança — por usar roupas curtas e exigir alongamentos excessivos — seria incompatível com a carreira de policial. É verdade que contribuiu a ‘brincadeira’ de Ana Garcia ao escrever no Facebook a popular frase do Capitão Nascimento no filme ‘Tropa de Elite’: ‘A tarefa de perdoar os traficantes cabe a Deus. A nós (policiais) cabe apenas promover o encontro entre eles’. A alegação da ex-policial, que há quatro anos abandonou a carreira no Sul, tem espelho na própria corporação: “Quantas policiais cariocas são passistas e rainhas de bateria das escolas de samba? Há várias, e a brincadeira no Face está replicada na página mantida pela própria Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), a tropa de elite da Polícia Civil. Não levaram em consideração que nunca respondi a crime algum”, desabafa.

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