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Versículo do Dia Por Gospel+ - Biblia Online

sábado, 21 de dezembro de 2013

A morte de policiais baianos em um teste físico

Teve repercussão nacional o triste caso de dois policiais militares baianos que morreram após realizarem o Teste de Habilidades Específicas (THE) do Curso de Operações Especiais (COPES). Como ocorre em toda tragédia, o momento é de especulação e conjecturas a respeito da responsabilidade das mortes: teria havido abuso durante a atividade? Os policiais tomaram algum tipo de substância que geraram as complicações? Faltou estrutura de apoio médico?
Essas perguntas só poderão ser plenamente respondidas com o resultado da perícia médica que está sendo realizada, onde se definirá a causa do mal sofrido por cada um dos policiais (outros dois permanecem internados).

A despeito disso, vale atentar para o seguinte: um teste promovido por uma instituição policial não é um evento que possa estar fora de controle. Ao realizar esse tipo de atividade, tudo deve estar milimetricamente organizado. Ao contrário do que alguns pensam, não deve haver risco de morte em um teste físico, que tem uma natureza distinta da atividade policial em si – essa sim, nem sempre controlável nos cenários urbanos ou rurais em que ocorre.
“Nenhum sonho (inclusive o de se tornar um ‘caveira’) é maior que nossa própria vida”
Sobre esse “detalhe”, a própria Polícia Militar tem concordado. Várias notas foram publicadas, algumas assinadas pelo próprio Comandante da PM, no sentido de apurar as causas reais do ocorrido, sem a naturalização ou banalização das mortes.
Segundo policiais que participaram do teste, ouvidos pelo Abordagem Policial, havia ambulâncias com equipe de prontidão e água para hidratação dos candidatos. Há fotos dos policiais sendo atendidos no interior da ambulância, após se sentirem mal.
Mas, se é precipitado dizer que houve falha na organização ou execução do teste, que, nesse sentido deve ser investigado por todas as instâncias jurídicas e técnicas possíveis, por outro também não é razoável acusar os policiais, dois deles falecidos, de uso de qualquer tipo de substância inadequada.
O momento é de recolher os cacos desse grande impacto na Polícia Militar da Bahia, apoiar os familiares das vítimas e acompanhar as apurações para esclarecer um fato inaceitável. Antes de nos tornarmos guardiões de vidas devemos ter nossas vidas guardadas. As instituições policiais devem entender isso e nós mesmos, policiais militares, precisamos nos conscientizar. Nenhum sonho (inclusive o de se tornar um “caveira”) é maior que nossa própria vida.
Fica expressa nossa manifestação de lamento.

Fonte: abordagem policial

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