Contudo, a chamada “guerra santa” que envolve IMPD e IURD ganhou mais um capítulo esta semana. A Universal do Reino de Deus começou a ocupar os horários nesta quinta. Usando isso como justificativa, Valdemiro está pedindo R$ 200 milhões de indenização do Grupo Bandeirantes.
Ele acusa a rede de televisão paulista de fazer uma rescisão unilateral de um contrato de compra e venda com a emissora Canal 21. Valdemiro pagava R$ 8,5 milhões ao mês para o grupo Band. Após sucessivos atrasos, ele foi obrigado a sair do ar.
Segundo os advogados da Igreja, Antonio Carlos de Almeida Castro e Miguel Pereira Neto, o contrato previa a exibição de programação religiosa da igreja durante 23 horas ao dia. Isso deveria continuar acontecendo até a conclusão de uma auditoria da dívida. Castro é um advogado experiente, tendo atuado em casos polêmicos. Fez a defesa do publicitário Duda Mendonça no início do processo do “mensalão”. Também defendeu políticos como Marconi Perillo, Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Duas semanas atrás, a Band informou oficialmente a Mundial sobre a “inadimplência” contratual. Desfez o negócio e repassou os horários para a Universal. O processo movido pela WS Music, de propriedade de Valdemiro, que é oficialmente quem assina os contratos, aponta que “além de vários outros itens contratuais ilegais constatados como, por exemplo, a existência de um terceiro sócio na Rede 21 (TV Cidade)”, a falta “de prestação de contas sobre despesas administrativas”.
A reclamação da WS são conta o que chama de “condutas arbitrárias” do Grupo Band. Agora, o processo pede ressarcimento de “todos os danos experimentados em razão das atitudes praticadas”. Se ganhar, Valdemiro poderá receber até R$ 200 milhões. A assessoria da Bandeirantes que não quis comentar o assunto. Com informações Brasil Econômico.
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