Demissões,
cortes de orçamento, terceirização, redução de salários. Na Record, o momento é
de apertar os cintos. Até anteontem, 5% dos cerca de 6.000 funcionários das
bases da rede em São Paulo e no Rio foram demitidos. E os cortes não devem parar
por aí. Em entrevista à Folha, o vice-presidente da Record, Honorilton
Gonçalves, 53, explica que a rede está "cortando na carne" para se adequar ao
atual cenário econômico do país, que anda estagnado. Com 15 anos de Record, o
braço direito de Edir Macedo, proprietário da emissora e líder da Igreja
Universal do Reino de Deus, fala que postergou as demissões por dois anos e que
agora os programas devem ser "rentáveis". Bispo licenciado da Universal,
Gonçalves, que é conhecido por ser o maior poder atuante diariamente na
emissora, nega que a Record tenha contraído dívidas por causa dos salários
milionários de alguns contratados. E afirma: "A Record nunca esteve tão pronta
para enfrentar a Globo".
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