Segundo Perry, o fato de seus pais serem pastores evangélicos e de ter crescido numa região afastada dos grandes centros, contribuiu com sua falta de estudos.
“Ainda tenho dificuldade para ler corretamente, porque eu nunca fui a uma escola primária que tivesse uma qualidade aceitável. Eu cresci em uma área rural e muito conservadora, e meus pais nunca pensaram que ir à escola pública ia ser de grande ajuda para a minha formação. Muitas vezes preferi ficar em casa e aprender a entender o mundo apenas por meio de da Bíblia”, disse a cantora.
Na entrevista à revista Vogue, a cantora ressaltou que não tem mágoas das decisões de seus pais, pois eles sempre a apoiaram em tudo que podiam.
“Não quero ser injusta para com a minha família e culpar meus pais por isso, pois eles sempre se esforçaram para me dar suporte e me ajudaram em todos os sentidos possíveis . Além disso, eu aprendi muito com a minha mãe e com a personalidade tão fascinante que ela tem “, afirmou a cantora.
O relacionamento de Katy Perry e seus pais é repleto de altos e baixos, com críticas de ambos os lados. Em maio, numa entrevista ao jornal inglês The Sun, a cantora criticou a metodologia de criação imposta a ela: “Quando comecei a crescer, eu não podia ouvir música que não fosse religiosa. Madonna, o meu ídolo, era considerada pior que o diabo”, reclamou.
Já seu pai, o pastor Keith Perry, se referiu à cantora como “filha do diabo” num sermão, e criticou a idolatria dos fãs para com Katy: “Eu estive num show onde haviam 20 mil pessoas. Estava assistindo e vi esta geração se reunir no que quase parecia uma igreja. Quando estava lá comecei a chorar e chorar. Eu fui e só lamentei. Eles estão amando e adorando a coisa errada”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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