Não que as Polícias Militares, referências ostensivas das guardas municipais, não possam implementar mudanças: certamente muitas conseguem, conseguiram e conseguirão fazer movimentos importantes para seu aperfeiçoamento. Porém, há muito registrado no “DNA cultural” das nossas PM’s que apenas paulatinamente pode ser abandonado, impossível, assim, de sofrer “mutações” através de decretos, leis, normas, determinações.
Para as Guardas Municipais, ainda, tudo é novo. A prática das GM’s ainda é laboratorial, passível de mudança a qualquer momento, inclusive porque não paira sobre as guardas a responsabilidade política de reduzir índices criminais, dever geralmente imputado sobre as costas das polícias estaduais. Esta é uma liberdade que muitos gestores policiais gostariam de ter, pois os desobrigariam do improviso, da urgência, autorizando-os à invetividade experimental.
É preciso que os responsáveis pelas Guardas Municipais percebam este grande potencial presente em nossas “polícias do futuro”, que já colaboram muito com a ordem e paz pública nas grandes cidades brasileiras, mas que podem ser protagonistas de uma mudança de mentalidade no fazer polícia, em parceria com o que já é desenvolvido positivamente pelas Polícias Militares. Avante, guardas!
Na foto: Guarda Municipal de Araucária, Paraná.
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