Já não os chamo
servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os
tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido
(Jo 15.15).
Como é bom saber que temos amigos e, mais ainda, que podemos
contar com eles. Essa nossa habilidade de ter relacionamentos e ser amigo não
vem de hoje. Jó, por exemplo, é mencionado na Bíblia como alguém que passou por
dificuldades terríveis, mas seus três amigos estiveram ao seu lado – apesar de
não terem sido bons conselheiros. Mais interessante ainda é que a amizade não
está restrita somente à esfera humana. Abraão foi conhecido como amigo de Deus
(Tg 2.23); Jesus também tinha amigos (foi até criticado por se relacionar com
pecadores) e no versículo em destaque vemos que ele mantinha um relacionamento
de amizade com os seus discípulos.
Mas o que dizer do fato de Jesus parecer
tão “tranquilo” com a notícia da doença de Lázaro? Seria realmente um amigo? Por
que não fez nada? Por que não foi imediatamente resolver o problema? Geralmente
são essas as perguntas que fazemos quando passamos por alguma dificuldade, não é
mesmo? Mas não podemos esquecer que Jesus amava aquela família e também nos ama
muito. Isto está muito claro na Bíblia. Além disso, podemos aprender aqui duas
grandes e maravilhosas lições: 1) o verdadeiro amigo sabe a melhor hora de
ajudar e 2) nossa amizade precisa glorificar o nome de Deus. Você acha que foi
fácil para Jesus esperar mais dois dias para só então começar a viagem até seu
amigo, tendo poder para curá-lo inclusive à distância? Se aos olhos humanos ele
demorou para atender Lázaro, assim fez porque foi preciso para a fé de seus
seguidores e, principalmente, para a glória do Pai. Por isso, nunca se esqueça:
Jesus é nosso melhor amigo! Ele sabe o que é melhor para nossas vidas e nos
atende em qualquer situação, conforme os propósitos de Deus. - RPM
Nenhum relacionamento supera a amizade que podemos ter com Jesus.
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