Em busca de melhorias em
seus vencimentos, juízes federais ameaçam paralisar as atividades nos próximos
dias 7 e 8 em todo o território nacional. Os magistrados pretendem pressionar o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), pois
acreditam que têm recebido 'tratamento discriminatório' em relação aos colegas
de alçada estadual, procuradores e defensores, que têm salários até duas vezes
maior, alegam os revoltosos. Juiz Federal da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro
e delegado fluminense da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Caio
Márcio Gutterres Taranto garante que se, com a paralisação, o CNJ e o STF não se
manifestarem sobre o 'sucateamento e desvalorização' da categoria, uma greve é
iminente. "Além da paralisação, já decidimos pelo boicote à Semana Nacional de
Conciliação (que acontece de 7 a 14 de novembro). Caso a isonomia com o
Ministério Público e os magistrados estaduais seja ignorada, nós vamos parar",
ameaçou. "A Constituição Federal garante que a remuneração seja proporcional à
complexidade da atividade do servidor público, mas isso não acontece conosco. E
pior: as perdas inflacionárias já tornaram nosso salário quase 30% menor, se
comparado com 2006".
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