Foi apenas um objeto pequeno e colorido pendurado numa árvore de Natal, mas encantou-me num programa na nossa igreja, tanto que ficou como minha única lembrança do tempo de quando tinha uns quatro anos de idade. Para um adulto seria um enfeite como outros, mas para um garotinho qualquer coisa brilhante encanta. Nada precisa ser de grande valor para fascinar o sentimento de alguém. Custa aprender que “nem tudo que brilha é ouro”. Você notou no trecho lido o que encantou Acã? Eram apenas coisas materiais (não tinham nenhum mal em si), mas suficientes para cativar sua atenção. Antes do texto que você leu, o v. 11 diz: “Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as ... e as colocou junto de seus bens”. Custou uma derrota de Israel numa das campanhas de conquista da terra prometida. Finalmente ele confessou o seu pecado, mas nem por isso escapou do juízo de Deus.
Se tivesse mantido a comunhão com Deus, Acã teria tido forças para resistir à “cobiça dos olhos e à ostentação dos bens” (1Jo 2.16). Foi o seu amor ao mundo material que o levou à derrota. Foi descoberto por meio de um processo indicado por Deus, mas escondeu a verdade até o ponto de ser confrontado, perdendo a chance da misericórdia de Deus. Feliz teria sido Acã se não permitisse o mau pensamento dominar o seu coração. Não manteve seu foco nas coisas “do alto”, na conquista da terra segundo a vontade de Deus, mas nas “coisas terrenas”, como diz o versículo em destaque. Trocou o ideal de uma terra conquistada para ser o berço do Messias prometido por algo de tão mesquinho valor. Quando perdemos o “amor a Deus sobre todas as coisas,” o pensamento tende a contemplar “as coisas terrenas”. Moisés, “por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa” (Hb 11.26). Escolha melhor que Acã! - TL
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